Santo Tirso inaugura canil e gatil municipal
As instalações estão prontas para receber até 34 animais
A Câmara de Santo Tirso inaugurou, esta terça-feira, 31 de Julho, o canil/gatil municipal. As instalações estão equipadas para receber até 34 animais, num investimento de cerca de 600 mil euros, totalmente suportado pela autarquia.
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A Câmara de Santo Tirso inaugurou, esta terça-feira, 31 de Julho, o canil/gatil municipal. As instalações estão equipadas para receber até 34 animais, num investimento de cerca de 600 mil euros, totalmente suportado pela autarquia.
O edifício de 2500 metros quadrados, construído de raiz num terreno municipal, "está equipado com 20 boxes para canídeos, sendo uma delas para maternidade, quatro boxes para felídeos, quatro boxes para felídeos em quarentena, duas boxes para canídeos perigosos, duas boxes para canídeos em quarentena e uma box para outras espécies", refere a autarquia do distrito do Porto.
Situado no lugar de Ermida, na freguesia de Santa Cristina do Couto, no equipamento já se encontram "oito cães, todos recolhidos na via pública", acrescenta a nota de imprensa. Em termos de serviços prestados, o canil/gatil municipal de Santo Tirso vai intervir na "captura de animais vadios, recolha ao domicílio de animais mortos e vivos, identificação electrónica e vacinação antirrábica - este serviço será pago pelos detentores - e ainda a esterilização de todos os que dão entrada nos Centros de Recolha Oficial de animais de companhia (CRO)".
Até hoje, lembra a autarquia, e fruto de um protocolo com Guimarães, a câmara levava os animais recolhidos na rua para aquele município vizinho, situação que deixa de se verificar depois de "Santo Tirso passar a ter uma resposta própria".
Para além do espaço para os animais, no edifício funcionam ainda "dependências de apoio, como vestiários/instalações sanitárias para funcionários, sala de preparação de refeições e de cirurgia, zona administrativa e de armazenamento, consultório de atendimento veterinário e enfermaria", informa ainda a autarquia.
Citado pelo documento, o presidente da câmara, Joaquim Couto, referiu que o município assume "um importante papel na protecção da vida animal, no controlo da sua população e melhoria das condições físicas dos centros municipais de recolha de animais", com a "implementação de políticas que promovem o seu bem-estar, o tratamento adequado e condigno dos abandonados, a promoção de acções de incentivo na adopção de animais e o combate ao seu abandono".