Governo nomeia Maria Eugénia Pires para vogal da ADSE
Nova vogal era até agora adjunta do gabinete da secretária de Estado da Saúde, Rosa Zorrinho. Conselho directivo da ADSE fica completo.
O Governo nomeou, nesta quinta-feira, Maria Eugénia Melo de Almeida Pires para ocupar o lugar de vogal da ADSE. A economista era desde Dezembro do ano passado adjunta da secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos, e vem completar o conselho directivo do instituto que gere o sistema de assistência na doença dos funcionários e aposentados do Estado.
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O Governo nomeou, nesta quinta-feira, Maria Eugénia Melo de Almeida Pires para ocupar o lugar de vogal da ADSE. A economista era desde Dezembro do ano passado adjunta da secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos, e vem completar o conselho directivo do instituto que gere o sistema de assistência na doença dos funcionários e aposentados do Estado.
Maria Eugénia Pires, tal como os restantes membros da direcção da ADSE (Sofia Portela, presidente, e Eugénio Rosa, vogal indicado pelos beneficiários), vai completar o mandato em curso, que termina a 16 de Março de 2020.
Formada em economia e com um mestrado em Economia Financeira pela Universidade de Londres, a nova vogal da ADSE é técnica superior do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais, do Ministério das Finanças, onde fez uma parte significativa do seu percurso profissional. Foi, aliás, directora-geral do Orçamento entre Maio de 2010 e Dezembro de 2011.
Desde 2012, tem trabalhado no Ministério da Saúde, onde foi assessora de secretários de Estado do anterior Governo. No actual executivo, começou por ser adjunta do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que deixou o Governo na sequência da polémica relacionada com a associação Raríssimas, e manteve-se no cargo com a nova secretária de Estado, Rosa Valente de Matos.
O lugar agora preenchido estava vago desde 12 de Julho, quando a anterior vogal, Sofia Portela, foi nomeada para presidir à ADSE substituindo Carlos Liberato Baptista, que saiu no final de Abril.
A ADSE, que desde o início de 2017 passou a ser gerida por um instituto, enfrenta vários desafios. Um deles prende-se com a capacidade de controlar os custos com os encargos de saúde dos seus beneficiários que são prestados quer por prestadores com convenção com a ADSE, quer por médicos privados. Têm sido aprovadas medidas para controlar os custos e reduzir a facturação, através as novas tabelas de preços e da introdução de limites máximos aos preços cobrados pelos privados.
Ao mesmo tempo, está em curso uma tentativa de abrir o sistema a novos beneficiários, em particular aos trabalhadores do Estado com contrato individual e aos funcionários públicos que renunciaram ou que nunca se inscreveram por terem deixado passar o prazo de seis meses ou por desconhecimento.