A tragédia de Whitney Houston em novo documentário

Whitney, dos mesmos produtores de Amy, sobre Amy Winehouse, foi realizado por Kevin Macdonald.

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Em duas horas a ascensão e queda de uma diva REUTERS/Mario Anzuoni

Foi em 2012 que morreu Whitney Houston, a voz que cantou I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me) e em 1992 teve Kevin Costner – para quem interpretou I Will Always Love You – como seu Guarda-Costas. A cantora, que subiu à fama em 1985, com um álbum homónimo que vendeu como discos de estreia de cantoras nunca tinham vendido antes, teve um carreira trágica, marcada por problemas com, entre outros, a fama, o ex-marido abusivo, Bobby Brown, e as drogas.

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Foi em 2012 que morreu Whitney Houston, a voz que cantou I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me) e em 1992 teve Kevin Costner – para quem interpretou I Will Always Love You – como seu Guarda-Costas. A cantora, que subiu à fama em 1985, com um álbum homónimo que vendeu como discos de estreia de cantoras nunca tinham vendido antes, teve um carreira trágica, marcada por problemas com, entre outros, a fama, o ex-marido abusivo, Bobby Brown, e as drogas.

É essa vida, e não a música de Houston, o foco de um novo documentário, o segundo sobre ela em apenas um ano – o britânico Nick Broomfield, que registou o Apartheid e investigou as mortes de Notorious B.I.G. e Tupac, lançou Whitney: Can I Be Me, em 2017. Whitney é um filme de Kevin Macdonald, o escocês – neto do lendário Emeric Pressburger, que partilhava a dupla de realização The Archers com Michael Powell – que fez filmes como O Último Rei da Escócia e começou a carreira nos documentários, tendo-se focado ao longo dos anos em figuras como o avô – sobre quem também escreveu uma biografia em 1994 –, Errol Morris, Mick Jagger ou Bob Marley. Estreou-se em Cannes e estreou-se no início de Julho nos EUA e em Inglaterra – por cá ainda não há estreia marcada. Tem os mesmos produtores de Amy, o documentário que Asif Kapadia sobre Amy Winehouse.

Aprovado pelos herdeiros de Houston e com recurso a entrevistas com mais de 70 pessoas que foram próximas da cantora, entre amigos e família – incluindo Bobby Brown –, além de vídeos caseiros e fotografias que nunca tinham vindo a público, o filme narra em duas horas a ascensão e a queda da diva, com enfoque na morte por afogamento, provocada por problemas na artéria coronária e o consumo de cocaína. Entre as revelações de Whitney está uma que tem causado polémica: a alegação de que a também cantora Dee Dee Warwick, irmã de Dionne e prima de Whitney, terá abusado sexualmente de Houston em criança.