Aveiro avança com dois parques recreativos para cães
Além da vedação, caixa sanitária, zona de estar para as pessoas que acompanham os animais e iluminação pública, o primeiro parque canino a ser construído em Aveiro terá elementos recreativos com escadas, barreiras de salto, prancha e túnel
O procedimento de contratação pública para a construção do primeiro de dois parques recreativos para cães na cidade de Aveiro foi esta terça-feira publicado em Diário da República.
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O procedimento de contratação pública para a construção do primeiro de dois parques recreativos para cães na cidade de Aveiro foi esta terça-feira publicado em Diário da República.
O objectivo da Câmara de Aveiro é dotar a cidade de espaços vedados onde os donos dos cães os possam deixar em liberdade, para evitar que os larguem nos jardins e parques públicos, perturbando quem deles pretende usufruir.
O primeiro parque a construir ficará localizado em frente ao Pavilhão do Galitos, junto à linha do Norte, num espaço actualmente relvado e arborizado. Além da vedação, caixa sanitária, zona de estar para as pessoas que acompanham os animais e iluminação pública, o parque canino terá elementos recreativos com escadas, barreiras de salto, prancha e túnel.
O valor base da empreitada é de 33 mil euros, com um prazo de execução de 90 dias e consiste na vedação e movimento de terras para colocação de mobiliário para treino canino.
Segundo o presidente da Câmara, Ribau Esteves, os parques caninos são importantes para a gestão dos animais de companhia e correspondem a uma necessidade identificada no município, sendo que um deles, que virá a localizar-se entre o Canal de S. Roque e a A25, vai dar corpo a uma sugestão apresentada no âmbito da discussão pública do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Urbano da Cidade de Aveiro (PEDUCA).
"Sabemos que temos um conflito que às vezes não é simples nem simpático, que é o facto de os cidadãos quererem que o seu animal possa ter exercícios de liberdade, soltando-os da trela em jardins públicos, sabendo que isso, mais do que ser proibido por lei, é perigoso para os outros cidadãos que andam ali a passear", justifica.