O Parque da Pasteleira vai ser palco de um novo festival de música
Vai realizar-se a primeira edição do Eléctrico Porto Music Experience, um festival que junta música, arte, tecnologia e energia. O evento decorre entre os dias 20 e 22 de Julho.
Este Verão, o Eléctrico vai parar na zona ocidental da cidade. A primeira edição do festival privilegia o contacto com a natureza, o sol e o ar livre e convida os portuenses a dançar ao som de um cartaz ecléctico, que vai desde o jazz ao techno, passando pelo soul, funk, disco e house.
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Este Verão, o Eléctrico vai parar na zona ocidental da cidade. A primeira edição do festival privilegia o contacto com a natureza, o sol e o ar livre e convida os portuenses a dançar ao som de um cartaz ecléctico, que vai desde o jazz ao techno, passando pelo soul, funk, disco e house.
A ideia nasceu numa conversa entre Vítor Magalhães e Ruben Domingues e da "energia, cultura e carácter do Porto". De imediato pensaram em criar "um festival ao ar livre que fizesse uma fusão das várias áreas que são inatas à cidade", conta Vítor Magalhães, CEO da empresa BySide, na apresentação do Eléctrico Porto Music Experience, que decorre entre os dias 20 e 22 de Julho.
Realizado num dos espaços verdes da cidade, o Parque da Pasteleira, o Eléctrico (na versão mais curta) funde quatro áreas: a música, a arte, a tecnologia e a energia. Na sexta-feira, sobem ao palco João Semedo, Gusta-vo, Nicolas Lutz, Call Super, Delano Smith e Honey Dijon. No sábado, o Parque da Pasteleira recebe Diana Oliveira B2B Vasco Valente, André Cascais B2B João Maria, SIT, Fumiya Tanaka, Zip, Rhadoo, Sonja. Já na última noite, os festivaleiros poderão ouvir João Tenreiro, Mafalda, Nightmares on wax, Larry Heard, Rui Vargas e Peggy Gou.
Passando para a arte e em parceria com a empresa JCDecaux e o espaço Maus Hábitos, miúdos e graúdos poderão visitar a Mupi Gallery, que apresenta fotografias através de mupis. Ao longo dos três dias, haverá ainda uma feira de arte, onde os visitantes poderão encontrar trabalhos de fotografia, pintura, desenho, ilustração, posters, fanzines, publicações ou cerâmica.
Também a tecnologia vai marcar presença nesta festa. "Acreditamos que há espaço para as empresas da cidade ligarem a tecnologia e aquilo que fazem à cultura, à cidade e à arte e fazerem com que esse seja também um veículo para trazer mais gente ao Porto, mais gente com talento para a cidade", diz Vítor Magalhães. No Eléctrico Press Start, em parceira com o The Next Big Idea, vai realizar-se um podcast ao vivo, "um dos primeiros sobre inovação e empreendedorismo".
A organização promete ainda sessões de meditação diárias, para além de sessões de Lu Jong, uma prática do budismo tibetano que consiste numa série de movimentos corporais simples, combinados com a respiração. O Sacred Dance Ritual vai transformar o Parque da Pasteleira numa autêntica pista de dança, em que os festivaleiros são convidados a dançar descalços e de olhos vendados ao ritmo de um DJ set.
O projecto, que conta com o apoio da Câmara Municipal do Porto e da Porto Lazer, foi recebido com "agrado" por parte da autarquia. "Agrada-me muito quando estas iniciativas têm na génese o ADN do Porto, uma cidade cheia de iniciativa, e esta visão para o mundo. Recebi a ideia de braços abertos porque o Parque da Pasteleira é um parque que fica numa zona que nós precisamos de dinamizar", afirma Filipe Araújo, vice-presidente da autarquia e responsável pelo pelouro da Inovação e Ambiente.
Para Catarina Araújo, presidente da Porto Lazer, esta é "mais uma interessante iniciativa" no âmbito do programa Verão é no Porto, num "sítio privilegiado e que deve ser aberto à cidade", salientando a necessidade de apostar na descentralização dos eventos.
A organização conta receber entre 2000 a 2500 pessoas por dia e garante que já conquistou público internacional.
Os bilhetes diários estão à venda por 25€ e os passes gerais por 60€. Nos dois primeiros dias (20 e 21 de Julho), as portas abrem às 14h e encerram à 1h. No último dia (22 de Julho), o Parque da Pasteleira vai ter animação entre as 12h e as 22h.
Texto editado por Ana Fernandes