Licenciamento de construção e reabilitação sobe 10% até Março
Número de fogos licenciados em construções novas registou um crescimento de 21,1%
As câmaras municipais licenciaram 3.400 obras de construção e reabilitação de edifícios habitacionais até Março, mais 10% face a igual período do ano passado, anunciou hoje a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
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As câmaras municipais licenciaram 3.400 obras de construção e reabilitação de edifícios habitacionais até Março, mais 10% face a igual período do ano passado, anunciou hoje a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Segundo a AICCOPN, o número de fogos licenciados em construções novas registou um crescimento de 21,1%, em termos homólogos, para um total de 4.203 habitações.
No primeiro trimestre deste ano, o consumo de cimento no mercado português atingiu as 645 mil toneladas, representando uma queda de 1,1%, em relação a igual período do ano anterior.
Quanto ao stock de crédito concedido pelas instituições financeiras às empresas do sector da construção e imobiliário registou-se, em Março, uma quebra de 5,4%, em termos homólogos.
Já o stock de crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras a particulares diminuiu em 1,3%, para 92.940 milhões de euros.
Por seu lado, o novo crédito concedido para aquisição de habitação teve um aumento de 21,2%, lê-se no comunicado.
Quanto ao valor médio da avaliação bancária na habitação apurou-se, em Março, um aumento de 5,4% em termos homólogos, fixando-se em 1.167 euros por metro quadrado.
Nos apartamentos, o valor fixou-se em 1.218 euros por metro quadrado, em resultado de um acréscimo de 5,5%, em termos homólogos.
Nas moradias, o valor médio de avaliação bancária foi de 1.077 euros, o que se traduziu num aumento de 5,0% face a Março do ano passado.
Por região, a AICOOPN destaca os Açores, onde foram licenciados 450 fogos em construções novas até Março, o que representou um aumento de 2,3%, em termos homólogos. Destes, 44,9% são de tipologia T3 e 30,7% de tipologia T2.
Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em Março, um aumento em termos homólogos, de 7,3% para 1.053 euros por metros quadrados.