Afinal, Chris Froome vai participar na Volta a França
O ciclista britânico foi ilibado das acusações de doping na Volta a Espanha em 2017.
Afinal, Chris Froome vai mesmo participar na edição deste ano da Volta a França. A União Ciclista Internacional (UCI) ilibou o britânico da acusação de doping que tinha levado a organização da prova a afastá-lo da edição de 2018, depois de terem sido encontrados valores elevados de salbutamol nas análises respeitantes à Vuelta de 2017.
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Afinal, Chris Froome vai mesmo participar na edição deste ano da Volta a França. A União Ciclista Internacional (UCI) ilibou o britânico da acusação de doping que tinha levado a organização da prova a afastá-lo da edição de 2018, depois de terem sido encontrados valores elevados de salbutamol nas análises respeitantes à Vuelta de 2017.
A UCI “despenalizou” Froome por considerar que esses valores não constituíam uma irregularidade. A decisão foi comunicada nesta segunda-feira através de um comunicado: “A UCI, em conjunto com a Agência Internacional Antidopagem (WADA), considera, com base nos factos específicos deste caso, que a amostra de Froome não constitui uso irregular”.
Sendo o salbutamol um estimulante pulmonar, o ciclista teria justificado a sua utilização como uma forma de combater a asma, argumentando que o fez com o conhecimento da equipa médica da Sky Team.
Froome manifestou-se aliviado com a decisão da UCI e sublinhou a sua inocência, a qual sempre defendeu desde Novembro, altura em que surgiram as primeiras acusações. “Agradecido e aliviado por finalmente ter encerrado este capítulo, foram nove meses emocionalmente duros. Obrigado a todos os que me apoiaram e acreditaram em mim durante o processo”, escreveu na sua página do Twitter.
O director do Tour também se pronunciou sobre o caso e fê-lo com algum sarcasmo: “Tudo isto para este desfecho?”, questionou Christian Preudhomme, apontando para “a necessidade de alterar as regras a fim de evitar que casos como este se repitam”. De resto, o responsável afastou a possibilidade de reforçar a segurança para a 105.ª edição da prova, rejeitando que Froome ou a Sky pudessem ser mal recebidos. “O público da Volta a França é simpático”, comentou.