Autoridade recebeu meia centena de queixas por dia em 2017

Número dos que se queixaram ao regulador aumentou 21% em 2017, face a 2016.

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A CP foi a empresa de transportes com mais reclamações em 2017 Paulo Pimenta/arquivo

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) recebeu em 2017 mais de 18 mil reclamações dos utilizadores de serviços de transporte, o equivalente a 49 queixas por dia. Se a estas 18 mil queixas forem somadas as mais de 43 mil reclamações que foram feitas directamente às empresas e não ao regulador, o número total queixas sobre para 61 mil num ano – ou 167 por dia, em 2017.

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A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) recebeu em 2017 mais de 18 mil reclamações dos utilizadores de serviços de transporte, o equivalente a 49 queixas por dia. Se a estas 18 mil queixas forem somadas as mais de 43 mil reclamações que foram feitas directamente às empresas e não ao regulador, o número total queixas sobre para 61 mil num ano – ou 167 por dia, em 2017.

Os preços, o sistema de pagamento e bilheteiras e a qualidade do atendimento ao cliente estão entre as principais razões de insatisfação, assim como a conduta dos responsáveis, o incumprimento de horários, o excesso de lotação ou a supressão de carreiras.

Segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira pela AMT, as empresas visadas por um maior número de reclamações apresentadas ao regulador foram a Comboios de Portugal (CP) e o Metropolitano de Lisboa. A AMT entende que este aumento está relacionado com um aumento no número de passageiros, uma maior consciencialização dos direitos dos consumidores e facilidade de acesso ao livro de reclamações.

Junto da AMT, houve mais 21% de queixas em 2017, face a 2016, com os sectores ferroviário e rodoviário a representarem a maioria das reclamações, com 85,1% do total. Em termos homólogos, o segundo semestre de 2017 até registou um ligeiro decréscimo no número de queixas, mas a primeira metade do ano teve, pelo contrário, um aumento significativo.

Além da CP e do Metropolitano de Lisboa, também a Transtejo, a Rede Nacional de Expressos e a Carris foram alvo de reclamações, assim como a STCP e a Metro do Porto.