Portugal recebe cerca de 30 refugiados do Lifeline

Perto de mil refugiados deverão chegar a Portugal vindos do Egipto e da Turquia, explica ministro da Administração Interna.

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Portugal “é um dos oito países” que irão receber os refugiados a bordo do navio da Lifeline REUTERS/Darrin Zammit Lupi

“Portugal vai receber cerca de trinta” dos 239 refugiados que estão a bordo do navio da organização não-governamental (ONG) alemã Mission Lifeline, declarou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ao PÚBLICO.

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“Portugal vai receber cerca de trinta” dos 239 refugiados que estão a bordo do navio da organização não-governamental (ONG) alemã Mission Lifeline, declarou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ao PÚBLICO.

Portugal “é um dos oito países” que irão receber os refugiados a bordo do navio da Lifeline, ao lado de França, Itália, Irlanda, Malta, Luxemburgo, Holanda e Bélgica. Em Portugal, a sua instalação e acompanhamento estará a cargo do Conselho Português para os Refugiados, explicou o ministro.

Em curso estão também já as diligências para” o acolhimento e reinstalação em Portugal a partir de países terceiros de cerca de 1010 refugiados com origem no Egipto e na Turquia”. Com essa finalidade desloca-se no início de Julho ao Egipto uma equipa portuguesa para tratar do encaminhamento para Portugal de refugiados. O mesmo acontecerá em Setembro na Turquia. A reinstalação de refugiados em Portugal com origem no Egipto e na Turquia será feita” em ligação com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM)”, sublinhou o ministro.

Em relação ao Egipto, Eduardo Cabrita explicou que foram já “apresentados 220 perfis pelo ACNUR”. Agora, prosseguiu o ministro, “estas pessoas vão receber informação sobre Portugal, serão entrevistadas e verificados requisitos de segurança”. E concluiu: “Esperamos que possam vir para Portugal a partir de Setembro.”

Na terça-feira, em audição parlamentar, o ministro anunciou a disponibilidade portuguesa para receber refugiados, nomeadamente parte dos que estão a bordo do navio da Lifeline, cujo desembarque em Itália foi proibido e que seguem para Malta, onde desembarcaram, sendo depois transferidos para os oito países disponíveis para o seu acolhimento, entre os quais Portugal.