Menos cidadãos sem médico de família em 2017

Relatório de acesso no Serviço Nacional de Saúde indica que cada vez mais pessoas têm médico atribuído nos centros de saúde

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Manuel Roberto

O número de cidadãos sem médico de família diminuiu para 711.081 no final do ano passado. As regiões de Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve continuam as ser as que têm mais carências a este nível, apesar da melhoria verificada em 2017, revela o relatório de acesso no SNS que esta semana foi enviado para o Parlamento. Nestas duas regiões, quase 15% dos utentes não têm médico de família atribuído.

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O número de cidadãos sem médico de família diminuiu para 711.081 no final do ano passado. As regiões de Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve continuam as ser as que têm mais carências a este nível, apesar da melhoria verificada em 2017, revela o relatório de acesso no SNS que esta semana foi enviado para o Parlamento. Nestas duas regiões, quase 15% dos utentes não têm médico de família atribuído.

Espera nos cuidados continuados

No final do ano passado, ainda havia 1500 pessoas à espera de vagas na rede nacional de cuidados continuados integrados, apesar de a rede ter recebido mais pessoas em convalescença (46.525, um aumento de 1,7% face ao ano anterior). A rede tinha 8172 camas no final de 2017 e nesse ano teve o volume mais elevado de sempre em termos de financiamento público, mais de 185 milhões de euros. Três terços das camas de cuidados continuados estão em instituições particulares de solidariedade social (IPSS).

Menos taxas moderadoras

Os portugueses gastaram menos dinheiro em taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde no ano passado, um total de 164 milhões de euros, uma redução de 4,8% face a 2015. Há menos cidadãos isentos (são 5,8 milhões os que não pagam) mas isso acontece em grande parte porque há menos desempregados.

Livre escolha

No ano passado, quase 191 mil pessoas escolheram um hospital que não era da sua área de residência para uma consulta de especialidade.