CDS quer saber quantos portugueses não têm telecomunicações
A pergunta faz parte de um pacote de 30 que o CDS enviou para o Governo sobre as mais diversas áreas.
A bancada centrista quer saber se o Governo tem conhecimento sobre quantos portugueses ainda se encontram sem acesso a telecomunicações desde os incêndios de 2017. A pergunta faz parte de um pacote de 30 que o CDS enviou para o Governo sobre as mais diversas áreas.
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A bancada centrista quer saber se o Governo tem conhecimento sobre quantos portugueses ainda se encontram sem acesso a telecomunicações desde os incêndios de 2017. A pergunta faz parte de um pacote de 30 que o CDS enviou para o Governo sobre as mais diversas áreas.
No caso das telecomunicações, os centristas não têm quantificado o número de pessoas ainda sem redes, mas referem que há relatórios da Anacom (Autoridade Nacional de Comunicações) que apontam para uma lista de espera classificada como “em instalação”. Na pergunta dirigida ao ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, o CDS quer saber “a que se deve essa lista”.
O conjunto de 30 perguntas – 80 no total – foram dirigidas a sete ministérios e ao primeiro-ministro. “Sem estas respostas claras e comprometidas ninguém nos garante que, por inacção ou incapacidade do Governo, não corremos o risco de ver repetidas as inaceitáveis falhas que se verificaram ao nível do alerta, do combate, do socorro às vítimas e do apoio prestado pelo Estado", defendeu a líder do CDS, Assunção Cristas, em conferência de imprensa, citada pela agência Lusa.
Entre as questões que destacou estão as relacionadas com o número de casas de primeira habitação que já foram entregues aos proprietários depois das obras e o prazo previsto para a entrega das 104 em fase de obra. A líder do CDS questiona também a conclusão da limpeza da floresta nas áreas de maior perigo, e exige respostas sobre os apoios concedidos aos agricultores e sobre os guardas e agentes florestais contratados em 2018. As perguntas incidem ainda sobre as anunciadas carrinhas para ajudar no registo das propriedades e, na área da saúde, sobre a contratação de psicólogos para o apoio a vítimas e familiares.