Medicina: a média de 17,521 valores valeu-lhe o prémio Daniel Serrão
Natural de Viseu, Miguel Saraiva, de 24 anos, é o vencedor do prémio Daniel Serrão que distingue o estudante com melhor média final das três escolas médicas do Norte do país
O prémio Daniel Serrão, que distingue o médico licenciado em 2017 com a melhor média final das três escolas médicas do Norte do país, foi atribuído a Miguel Saraiva, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto. Fonte da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM), responsável pela distinção, à agência Lusa que o prémio, no valor de 1250 euros, será entregue na segunda-feira, na cerimónia comemorativa do Dia do Médico.
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O prémio Daniel Serrão, que distingue o médico licenciado em 2017 com a melhor média final das três escolas médicas do Norte do país, foi atribuído a Miguel Saraiva, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto. Fonte da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM), responsável pela distinção, à agência Lusa que o prémio, no valor de 1250 euros, será entregue na segunda-feira, na cerimónia comemorativa do Dia do Médico.
Miguel Antunes Saraiva, de 24 anos, é natural de Viseu e concluiu o curso com uma média final de 17,521 valores. Receberá o galardão que premeia a qualidade da formação pré-graduada nas três escolas médicas da região Norte: ICBAS e Faculdade de Medicina, da Universidade do Porto, e Escola de Medicina, da Universidade do Minho. "A forte apetência para a área das ciências e o gosto em comunicar directamente com pessoas levou Miguel Saraiva a ingressar no mestrado integrado em Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto", refere a Ordem dos Médicos/Norte, em comunicado.
Miguel Saraiva caracteriza o ICBAS e o Hospital de Santo António, a que aquele instituto está ligado, como "uma excelente escola médica" e destaca "a multidisciplinaridade da formação". Após terminar o curso e realizar a Prova Nacional de Seriação para integrar o ano comum, Miguel Saraiva optou por escolher um hospital na zona de Lisboa e está actualmente a trabalhar como médico interno no Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca.
"A qualidade da formação e o futuro dos jovens médicos no nosso país é algo que o preocupa, principalmente a falta de vagas no acesso à formação específica, a rara abertura de concursos para médicos recém-especialistas e a gestão das horas de trabalho", refere a SRNOM. Contudo, acrescenta, "acredita que é possível fazer uma carreira médica de qualidade em Portugal, destacando os recursos existentes e a competência dos profissionais de saúde e das instituições de ensino".
Nas comemorações do Dia do Médico será também entregue o Prémio Corino de Andrade, que este ano foi atribuído à Escola de Medicina da Universidade do Minho em "reconhecimento pelo trabalho de qualidade desenvolvido na formação pré-graduada e pós-graduada em Portugal". Na ocasião serão igualmente homenageados os médicos que este ano completam 25 e 50 anos de inscrição naquela ordem profissional. "A distinção com o Prémio Corino de Andrade representa o reconhecimento pelo trabalho de qualidade desenvolvido na formação pré-graduada e pós-graduada em Portugal e traduz-se num acréscimo de responsabilidade", refere a Ordem dos Médicos/Norte.
O Prémio Corino de Andrade é uma distinção criada pela SRNOM em 2002 e visa galardoar pessoas singulares não médicas ou colectivas que se tenham destacado pela prestação de serviços relevantes à medicina e aos médicos portugueses. O galardão já foi entregue a personalidades e instituições como a FMUP (2010), ICBAS (2016), I3S (2009), Apifarma (2006), 3B's Research Group (2012), Maria de Belém Roseira (2015).