Há um fundo de 150 mil euros para protecção de espécies ameaçadas
As candidaturas à 2.ª edição do Fundo para a Conservação dos Oceanos estão abertas até 13 de Julho.
O Fundo para a Conservação dos Oceanos, iniciativa do Oceanário de Lisboa e Fundação Oceano Azul, tem 150 mil euros para apoiar projectos de preservação de espécies marinhas ameaçadas, como a foca-monge ou o tubarão-branco.
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O Fundo para a Conservação dos Oceanos, iniciativa do Oceanário de Lisboa e Fundação Oceano Azul, tem 150 mil euros para apoiar projectos de preservação de espécies marinhas ameaçadas, como a foca-monge ou o tubarão-branco.
A 2.ª edição da iniciativa recebeu um reforço de 50 mil euros, "devido ao sucesso" registado na primeira vez que foi realizada, quando se destinou a raias e tubarões e foram premiados três projectos científicos, seleccionados entre 23 candidaturas, segundo a informação divulgada nesta terça-feira.
Com o tema "Espécies Marinhas Ameaçadas. Da Ciência para a Consciência", o fundo vai agora financiar projectos de conservação de espécies marinhas que se encontrem classificadas como criticamente em perigo, em perigo e vulnerável na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
O mero (Epinephelus marginatus), a foca-monge (Monachus monachus), a manta (Mobula mobular), o tubarão-branco (Carcharodon carcharias), o grande-tubarão-martelo (Sphyrna mokarran), o peixe-lua (Mola mola) ou o papagaio-do-mar (Fratercula arctica) são algumas das espécies classificadas como ameaçadas pelo IUCN.
O Oceanário de Lisboa e a Fundação Oceano Azul pretendem promover a protecção das espécies ameaçadas, através de financiamento e de apoio ao conhecimento científico, mas também "elevar a consciência para a importância do equilíbrio do oceano e dos recursos marinhos, partilhando a visão de que a conservação do oceano é uma responsabilidade de todos", realçam as entidades em comunicado.
Serão elegíveis para os apoios os projectos que tenham maior potencial de contribuição para a conservação das espécies escolhidas e que incluam trabalho 'in-situ', assegurem a qualidade científica da informação, constituam iniciativas sustentáveis e potenciem a educação.
Ainda determinante será que apresentem "uma forte componente de divulgação, não apenas de teor técnico-científico, mas também para o público em geral", acrescentam as entidades promotoras do fundo.
As candidaturas à 2.ª edição do Fundo para a Conservação dos Oceanos estão abertas até 13 de Julho.
O Fundo para a Conservação dos Oceanos foi lançado em 2017 pelo Oceanário de Lisboa e pela Fundação Oceano Azul e é atribuído todos os anos para financiar projectos científicos que contribuam para a conservação dos oceanos.