Marcelo admite mais contactos sobre carreiras de professores no quadro orçamental

Foto
LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

O Presidente da República recusou nesta terça-feira comentar as reivindicações sindicais dos professores no que respeita à contagem de tempo para progressão na carreira, mas admitiu que a matéria seja objecto de mais contactos no quadro do Orçamento.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Presidente da República recusou nesta terça-feira comentar as reivindicações sindicais dos professores no que respeita à contagem de tempo para progressão na carreira, mas admitiu que a matéria seja objecto de mais contactos no quadro do Orçamento.

"Eu não queria, neste momento, estar a comentar essa matéria. Em primeiro lugar, porque o Parlamento vai apreciá-la ainda. Em segundo lugar, porque vai ser objecto, ainda, penso eu, de mais contactos em torno do Orçamento para o ano que vem", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas.

O chefe de Estado, que falava à margem de um jantar do Congresso da Associação Mundial de Jornais, no Palácio Foz, em Lisboa, enquadrou esta matéria na "elaboração do Orçamento para o ano que vem", sobre o qual disse não querer falar até o documento lhe chegar às mãos.

"Estamos ainda, se quiserem, nos preliminares dos preliminares. Espera-se que daqui por um mês, um mês e meio, no máximo dois meses, já haja o essencial do Orçamento conhecido", acrescentou, referindo-se ao início de Agosto.

"Até lá, vamos esperar", sugeriu o Presidente da República.