Festival Mimo em Amarante com artistas de 16 países e 53 actividades grátis

De 20 a 22 de Julho, a cidade na margem do Tâmega vai acolher vários concertos e exposições, entre as quais Os Modernistas. Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso.

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Na primeira edição, em 2016, o festival atraiu já um público animado Paulo Pimenta

A 3.ª edição do festival Mimo, em Amarante, de 20 a 22 de Julho, reunirá artistas de 16 nacionalidades, com concertos grátis de nomes consagrados e outros que "vão fazer a diferença", prometeu a organização.

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A 3.ª edição do festival Mimo, em Amarante, de 20 a 22 de Julho, reunirá artistas de 16 nacionalidades, com concertos grátis de nomes consagrados e outros que "vão fazer a diferença", prometeu a organização.

"São 53 atracções, ao longo de três dias, este ano, e temos 16 nacionalidades envolvidas no Mimo 2018", afirmou esta terça-feira Lu Araújo, a directora do festival, que sublinhou o carácter gratuito dos espectáculos.

Falando na conferência de imprensa de apresentação do festival, realizada no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, Lu Araújo destacou a participação de "grandes nomes", mas também de alguns artistas que "vão fazer a diferença para quem não conhece".

Matthew Whitaker Trio, Rui Veloso, Dona Onete, Bruno Pernadas, Moacyr Luz, Orquestra Chinesa Cheong Hong de Macau, Pablo Lapidusas International Trio, Almério, Timbila Muzimba e Marta Pereira da Costa são algumas das propostas destacadas pela organização do festival.

"Entre nomes consagrados e os novos talentos, o público do Mimo contacta com representantes de diferentes géneros musicais e culturas, num festival inclusivo, que privilegia a diversidade", foi também assinalado.

Além dos vários espectáculos musicais, o Mimo volta a proporcionar, como em 2016 e 2017, outras actividades culturais, destacando-se este ano uma exposição designada Os Modernistas. Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso, uma colecção Millennium bcp, um dos patrocinadores do evento. A mostra será inaugurada a 20 de Julho e poderá ser visitada no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, no centro da cidade, até 28 de Outubro, altura em que se vai assinalar o centenário da morte do artista natural de Amarante.

A exposição é composta por 59 obras de artistas modernistas, como Amadeo de Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Almada Negreiros, Francis Smith, Jorge Barradas e Júlio Reis Pereira.

Um festival de cinema, com 13 exibições, um programa educativo e infantil, um fórum de ideias, roteiro cultural, chuva de poesia e outras exposições completam o programa do evento, com actividades espalhadas por sete espaços da cidade, sempre com entradas gratuitas.

Em 2017, cerca mais de 60 mil pessoas participaram nas várias actividades da segunda edição do festival, gerando um retorno económico para a cidade de cerca de 1,2 milhões de euros, segundo a organização.

Na conferência de imprensa, momento que incluiu uma breve actuação dos Dead Combo, o presidente da câmara, José Luís Gaspar, agradeceu o facto de a organização ter acreditado, "desde a primeira hora", que "Amarante reunia as condições ideais para um evento tão importante como o Mimo".

O autarca recordou que o festival se realiza fora dos grandes centros e proporciona "um universo completamente diferente", transformando Amarante "numa cidade ímpar, valorizando o património e a arte, atraindo visitantes de todo o país e estrangeiro".