É possível ver em directo a nova “lua-de-mel” de um casal de cagarros no Corvo

A "lua-de-mel" de um casal de cagarros vai poder ser acompanhada novamente em directo através da Internet

Foto

DR

"O casal de cagarros Calonectris borealis mais famoso do mundo está de volta para mais uma 'lua-de-mel' directamente da ilha do Corvo", adianta a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), numa nota enviada à agência Lusa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"O casal de cagarros Calonectris borealis mais famoso do mundo está de volta para mais uma 'lua-de-mel' directamente da ilha do Corvo", adianta a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), numa nota enviada à agência Lusa.

Em 2011, foi feita uma experiência semelhante, também a partir da mais pequena ilha dos Açores, naquela que foi "a primeira vez no mundo" em que, em tempo real, foi possível acompanhar a nidificação de um casal de cagarros.

A SPEA explica que se trata da sexta edição da "lua-de-mel" em directo deste casal de cagarros, que já teve quatro crias.

Será possível seguir o casal (através do site oficial, na opção Ninho ao Vivo) até ao momento em que a cria abandonar o ninho, no âmbito do projecto e pós-projecto LIFE Ilhas Santuário para as Aves Marinhas.

No seu site, a SPEA refere que a "lua-de-mel" deste casal de cagarros pode ser seguida em directo e online através da rede 4G cedida pela Altice, um dos parceiros que desde 2011 colabora no projecto, que conta com a parceria da direcção geral dos Assuntos do Mar e da Câmara Municipal do Corvo.

"Junte-se a nós e aos mais de 69 mil seguidores de 70 nacionalidades diferentes e ajude-nos a chegar aos 100 mil seguidores, dando a conhecer aquela que é a ave marinha mais abundante e mais emblemática dos Açores", apela a SPEA.

De acordo com a SPEA, actualmente a fêmea está no ninho para a postura do ovo que está para breve, sendo depois substituída pelo macho, numa incubação partilhada de cerca de 50-55 dias.

"Se tudo correr como esperado, a cria eclodirá no final de Julho (à partida entre o dia 20-25), com mais uma vez os progenitores a partilharem os cuidados parentais até aproximadamente uma a duas semanas antes da mesma abandonar o ninho, o que deverá ocorrer em final de Outubro, rumo ao Brasil". Regressará à colónia onde nasceu cinco a sete anos depois para também ela iniciar a sua "lua-de-mel".