136 feridos graves já pediram indemnizações
Termina esta quarta-feira o prazo para entrega de requerimentos de indemnizações. Só ontem, deram entrada 15 pedidos.
A algumas horas de terminar o prazo para entrega dos pedidos de indemnização para feridos graves dos incêndios de 2017, a Provedoria da Justiça avançou ao PÚBLICO que já foram entregues 136 requerimentos, 52 relativos aos fogos de Junho e 84 aos de Outubro.
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A algumas horas de terminar o prazo para entrega dos pedidos de indemnização para feridos graves dos incêndios de 2017, a Provedoria da Justiça avançou ao PÚBLICO que já foram entregues 136 requerimentos, 52 relativos aos fogos de Junho e 84 aos de Outubro.
"Até agora chegaram-nos 136 pedidos de indemnização de ferimentos graves decorrentes dos incêndios florestais ocorridos entre 17 e 24 de Junho (52) e 15 e 16 de Outubro de 2017 (84)", informou a Provedoria da Justiça, liderada por Maria Lúcia Amaral.
Foi já durante o mês de Maio que a "esmagadora maioria" dos requerimentos deu entrada nos serviços. O prazo para entrega termina esta quarta-feira, 30, "dia ao longo do qual" a Provedoria esperava ainda "receber mais pedidos" - só na terça-feira foram entregues 15.
Dos 136 requerimentos que deram entrada, "84 foram já encaminhados para o Instituto Nacional de Medicina Legal", o qual ainda não emitiu "nenhum relatório clínico" essencial para efectuar os pagamentos. "Logo que essa avaliação clínica esteja concluída, a Provedora de Justiça estará em condições de propor indemnizações aos requerentes", informou o gabinete.
O processo de recepção dos pedidos feitos pelos feridos graves foi aberto em 6 de Março.
No capítulo das vítimas mortais, o prazo para entrega de requerimentos de indemnização terminou em 15 de Fevereiro e já foram quase todos analisados. "Temos apenas alguns requerimentos ainda em análise", informou a Porvedoria. "Actualizando a informação que demos em 20 de Março até 29 de Maio recebemos 309 pedidos de indemnização referentes a 115 mortes. Mantém-se a previsão de que o montante global das indemnizações ronde 31 milhões de euros", assumiu o gabinete de Maria Lúcia Amaral.