Portugal é dos países da UE onde os jovens vivem até mais tarde com os pais

Portugueses ficam em casa dos progenitores até aos 29,2 anos de idade, segundo Eurostat. Na Escandinávia saem pouco depois de completarem 20.

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Paulo Pimenta

Os jovens portugueses só deixam de viver em casa dos pais por volta dos 29,2 anos, em média, o que constitui o sétimo valor mais elevado da União Europeia (UE), revelam dados publicados nesta terça-feira pelo Eurostat.

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Os jovens portugueses só deixam de viver em casa dos pais por volta dos 29,2 anos, em média, o que constitui o sétimo valor mais elevado da União Europeia (UE), revelam dados publicados nesta terça-feira pelo Eurostat.

De acordo com a informação do gabinete oficial de estatísticas da UE, referente a 2017, em média os jovens europeus saem de casa dos progenitores por volta dos 26 anos, mas registam-se grandes diferenças entre os Estados-membros, com os dos países escandinavos a deixarem de viver com os pais pouco depois de completarem 20 anos, enquanto em Malta e Croácia só o fazem por volta dos 32.

Segundo o relatório sobre "quando é que os jovens europeus deixam o ninho", publicado pelo Eurostat, os países onde mais cedo isso acontece são a Suécia (21 anos), Dinamarca (21,1) e Finlândia (21,9). Segue-se o Luxemburgo (21,4).

No extremo oposto estão Malta (32,2 anos), Croácia (31,9), Eslováquia (30,8), Itália (30,1), Grécia (29,4), Espanha (29,3) e Portugal (29,2).

São as mulheres quem mais cedo sai de casa dos pais em Portugal – em média, fazem-no aos 28,2 anos. Os homens deixam de viver com os progenitores dois anos mais tarde, em média.

O relatório europeu demonstra, porém, que esta diferença é superior noutros países europeus. A mais elevada é registada na Roménia (25,6 anos para as mulheres, em comparação com 30,3 para os homens), Bulgária (26,5 vs 31,1), Croácia (30,4 vs 33,4), Eslováquia (29,4 vs 32,2), Hungria (26 vs 28,8), Grécia (28 vs 30,7) e República Checa (25,1 vs 27,7).