Comandantes de Pedrógão mantêm-se nos cargos

Dois dos homens que lideraram a Protecção Civil naquele dia 17 de Junho são arguidos no processo judicial, mas, para já, não foram alvo de processos disciplinares e mantêm-se em funções.

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Daniel Rocha

Onze meses depois do incêndio, pouco mudou em termos de funções de trabalho para o comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, Augusto Arnault, e para o segundo comandante diatrial de Leiria da Protecção Civil, Mário Cerol. Também o primeiro comandante de Leiria, constituído arguido já em Abril, Sérgio Gomes, que não esteve em Pedrógão foi constituído arguido.

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Onze meses depois do incêndio, pouco mudou em termos de funções de trabalho para o comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, Augusto Arnault, e para o segundo comandante diatrial de Leiria da Protecção Civil, Mário Cerol. Também o primeiro comandante de Leiria, constituído arguido já em Abril, Sérgio Gomes, que não esteve em Pedrógão foi constituído arguido.

Ao contrário do que aconteceu no ano passado, este ano o Governo decidiu manter os comandantes distritais nos cargos, incluindo aqueles que foram questionados nestes meses pelas suas acções no incêndio de Pedrógão. Questionamento que se estendeu à auditoria interna da Direcção Nacional de Auditoria e Fiscalização da Protecção Civil, da qual, ao que é público, não resultou qualquer processo disciplinar.

O PÚBLICO tem questionado o MAI sobre este assunto, mas não obteve respostas. Além destes homens, Albino Tavares, então segundo comandante operacional nacional, transitou deste cargo para adjunto do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o general Mourato Nunes.