A festa do 28, o título de Conceição
Um dia depois de ter festejado matematicamente o título nacional, o FC Porto celebrou no Estádio do Dragão a conquista com uma vitória, por 2-1, frente ao Feirense.
Quatro anos, 11 meses e 17 dias depois de Lucho González e Jackson Martínez marcarem os dois golos que garantiram, em Paços de Ferreira, a conquista do 27.º campeonato nacional do FC Porto, o Estádio do Dragão fez a festa do 28, o título de Sérgio Conceição. Consensualmente apontado como o principal responsável pela conquista dos “dragões”, o treinador portista não abdicou de colocar em campo os seus principais trunfos na recepção ao Feirense e, num jogo de celebração assumido com seriedade, Sérgio Oliveira (37’) e Brahimi (59’) fizeram os golos da vitória (2-1) que mantém o recorde do Benfica de 88 pontos na prova ao alcance do FC Porto.
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Quatro anos, 11 meses e 17 dias depois de Lucho González e Jackson Martínez marcarem os dois golos que garantiram, em Paços de Ferreira, a conquista do 27.º campeonato nacional do FC Porto, o Estádio do Dragão fez a festa do 28, o título de Sérgio Conceição. Consensualmente apontado como o principal responsável pela conquista dos “dragões”, o treinador portista não abdicou de colocar em campo os seus principais trunfos na recepção ao Feirense e, num jogo de celebração assumido com seriedade, Sérgio Oliveira (37’) e Brahimi (59’) fizeram os golos da vitória (2-1) que mantém o recorde do Benfica de 88 pontos na prova ao alcance do FC Porto.
O empate entre os rivais lisboetas na véspera tinha antecipado os festejos e servido de gatilho para uma noite longa de celebração para adeptos e jogadores portistas, mas os “dragões” entraram em campo sem rostos ou faces pintadas. Com Conceição sentado no banco, a surpresa seria se tivesse acontecido o contrário. E se a equipa de Nuno Manta Santos esperava algum desleixo dos novos campeões nacionais, bastaram meia dúzia de minutos para os feirenses perderem essa ilusão.
Imunes à festa dos adeptos nas bancadas, os jogadores portistas, quase sempre de cara fechada, assumiram o jogo como se a conquista do título ainda estivesse à distância de três pontos. Soares (5’) e Alex Telles (11’) deixaram o primeiro aviso, mas o Feirense respondeu com um remate de Crivellaro à barra (16’). Seis minutos depois, foi Reyes a acertar no ferro da baliza de Caio Secco e, no minuto 37, um dos jogadores que melhor simboliza o espírito do FC Porto de Conceição inaugurou o marcador: após uma jogada entre Ricardo e Marega, Sérgio Oliveira aproveitou uma bola solta na zona frontal para fazer o 1-0.
A vantagem portista resultou num decréscimo do ritmo do jogo. Com o Feirense a mostrar-se incapaz de assumir o controlo, o FC Porto foi gerindo a vantagem, Conceição lançou Hernâni e Aboubakar, e o camaronês, elogiado pelo treinador na véspera, foi fundamental no segundo golo da noite: após uma assistência sublime do camaronês, a qualidade de Brahimi fez o resto, e o golo 81 do FC Porto no campeonato ficará na história como um dos melhores da temporada.
Depois, foi a contagem decrescente até ao apito final, pautada ao ritmo dos festejos dos adeptos nas bancadas e com direito a um golo de honra do Feirense, apontado por Valencia em período de descontos. Para os portistas, seguiu-se a festa com direito a entrega da taça de campeão; para os feirenses, segue-se uma “final” na última jornada com o Estoril, onde apenas uma vitória garante matematicamente à equipa de Santa Maria da Feira a manutenção na I Liga.