Presidente demissionário da ADSE pediu auditoria à Inspecção de Saúde

O presidente demissionário da ADSE, Carlos Liberato Baptista, pediu à Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS) uma auditoria ao tempo em que presidiu ao subsistema de saúde dos funcionários públicos.

Foto
Adriano Miranda

A informação foi confirmada pelo próprio à agência Lusa, que se escusou a adiantar mais pormenores ou a responder a outro tipo de questões.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A informação foi confirmada pelo próprio à agência Lusa, que se escusou a adiantar mais pormenores ou a responder a outro tipo de questões.

Carlos Liberato Baptista demitiu-se na segunda-feira do cargo de presidente da ADSE, onde estava desde Janeiro de 2017, alegando “motivos pessoais”.

Na terça-feira, a TVI divulgou uma notícia que envolve Liberato Baptista num alegado esquema de desvio de fundos e favorecimento de empresas. Segundo a TVI, que cita uma auditoria interna, foram detectadas irregularidades na gestão de Liberato Baptista enquanto administrador da Associação de Cuidados de Saúde da Portugal Telecom, a PT ACS.

Segundo a TVI, enquanto Liberato Baptista foi administrador, a associação detinha oito centros clínicos, dois núcleos de estomatologia e um de oftalmologia, distribuídos por todo o país, alcançando 42.000 beneficiários.

A auditoria, que segundo a TVI nunca foi denunciada às autoridades, concluiu que foram detectadas irregularidades graves em 40 dos 50 fornecedores e prestadores de serviços à associação, existindo, alegadamente, empresas fantasmas que não comprovaram a prestação dos serviços.