Quercus saúda proibição de insecticidas que matam abelhas
A organização ambientalista Quercus saudou a proibição de insecticidas neonicotinóides, que matam abelhas, elogiando a "postura de resistência da Comissão Europeia" à agroindústria e a alguns Estados-membros que estavam contra.
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A organização ambientalista Quercus saudou a proibição de insecticidas neonicotinóides, que matam abelhas, elogiando a "postura de resistência da Comissão Europeia" à agroindústria e a alguns Estados-membros que estavam contra.
Portugal foi um dos países da União Europeia que votaram pela proibição de três produtos que já eram usados há 25 anos.
"Os neonicotinóides demonstraram prejudicar as abelhas, outros polinizadores e o ambiente como um todo, em larga escala" e ficou também provada a sua "toxicidade para a saúde humana", destaca a Quercus num comunicado.
Os três produtos já estavam proibidos em culturas que atraem abelhas, mas não deixaram de fazer mal aos insectos, uma vez que "são altamente persistentes no ambiente".
"A maioria dos Estados-membros deu um claro sinal de que a nossa agricultura precisa de evoluir", considera a organização sobre a "votação histórica".
O Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, onde estão representados todos os Estados-membros, deu luz verde à proposta de restrição do uso de três substâncias prejudiciais para as abelhas conhecidas como neonicotinóides: imidacloprid, clotianidina e tiametoxam.
A proposta será formalmente aprovada por Bruxelas nas próximas semanas e entrará em vigor no final do ano.