FC Porto traça destino na ilha de Marega
“Dragões” voltaram a marcar o golo da vitória nos últimos minutos, ficando a um ponto da conquista de um campeonato que até poderão festejar no “sofá".
O FC Porto rematou a questão do título com novo golo aos 89’, ultrapassando um trauma que durava há seis anos, período em que não conseguiu qualquer vitória no Estádio da Madeira. Um hiato compensado pelo 22.º golo de Marega na Liga, de cabeça, num dos sete cantos conquistados pelos “dragões” diante do Marítimo (0-1). O gigante do ataque portista não perdoou no regresso à ilha que o acolheu há quatro épocas, agarrando a oportunidade de ouro para praticamente sentenciar o campeonato.
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O FC Porto rematou a questão do título com novo golo aos 89’, ultrapassando um trauma que durava há seis anos, período em que não conseguiu qualquer vitória no Estádio da Madeira. Um hiato compensado pelo 22.º golo de Marega na Liga, de cabeça, num dos sete cantos conquistados pelos “dragões” diante do Marítimo (0-1). O gigante do ataque portista não perdoou no regresso à ilha que o acolheu há quatro épocas, agarrando a oportunidade de ouro para praticamente sentenciar o campeonato.
O Marítimo resistiu a todas as investidas portistas, mas acabou por quebrar, traído pelo maliano, que no último instante selou o destino do FC Porto, deixando-o a um escasso ponto da conquista do título de campeão, com duas jornadas por cumprir. Aliás, o FC Porto poderá nem precisar de bater o Feirense no Estádio do Dragão, no domingo, bastando-lhe um empate no clássico de Alvalade para fazer a festa.
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Apesar do pragmatismo de Sérgio Conceição, para quem, desta vez, jogar depois dos rivais acabou por não ser uma má notícia, a verdade é que o resultado do jogo da véspera, na Luz, aliviou o garrote em que poderia transformar-se o sempre temível “caldeirão” dos Barreiros. O FC Porto podia entrar sem a urgência de resolver, sentindo-se mais à vontade para especular, enquanto se adaptava ao clima pesado do Funchal. Ainda assim, coube-lhe a iniciativa, com Soares a ameaçar e Amir a responder com uma defesa de recurso às denúncias que o colocaram sob os holofotes da Liga.
Daniel Ramos, tal como Sérgio Conceição, operou apenas uma alteração no “onze” inicial, apostando em Ricardo Valente no ataque, em vez escolher Rodrigo Pinho. Nos “dragões” a troca foi de Corona por Otávio, com o médio a recuperar a titularidade, mas a não corresponder em termos de inspiração.
Avisado da determinação portista, o treinador do Marítimo cerrou fileiras. A equipa condicionou de forma competente as acções ofensivas do adversário, que não só não conseguiu romper os bloqueios de modo a chegar à área de Amir em condições de marcar, como ainda viu Casillas a ter de aplicar-se a fundo para evitar o golo de Jean Cléber (11’), num cabeceamento em que Marcano se deixou antecipar.
O Marítimo “mordia” e refugiava-se na sua zona de conforto. Mas o FC Porto já não precisava de apelar aos nervos de aço. Apesar de, por vezes, deixarem perceber alguma pressa de resolver, os líderes do campeonato pressentiam que com o tempo poderiam conseguir o resultado ideal... Uma vitória que dissipasse todas as dúvidas em torno do título. Mais ainda quando Sérgio Oliveira desenhou uma auto-estrada para Soares bater Amir. O brasileiro escapava a Zainadine levando o guarda-redes a deixar a baliza para resolver o lance no limite da área. Uma saída arriscada que, com um derrube, comprometeu toda a estratégia maritimista. A cinco minutos do intervalo, o árbitro Carlos Xistra expulsava o iraniano, deixando o FC Porto em superioridade numérica.
O Marítimo sacrificava Jean Cléber e entregava o meio-campo ao adversário, que pressionou toda a segunda parte em busca da vitória. Soares esteve perto de marcar num par de ocasiões, mas a falta de eficácia remetia os “dragões” para os lances de bola parada. E quando o Marítimo se preparava para somar mais um ano de invencibilidade frente ao FC Porto, no Funchal, Marega escreveu uma nova página desta história.