Portugal junta-se ao grupo de países da NATO mais avançados em ciberdefesa
Centro de que Portugal passa a fazer parte é especialista em pesquisa, treino e exercícios de combate ao crime informático.
Portugal vai juntar-se ao Centro Multinacional e Interdisciplinar de Conhecimento na Área da Ciberdefesa da NATO (CCDCOE), em Tallinn, na Estónia, revelou nesta segunda-feira o Estado Maior General da Forças Armadas (EMGFA) em comunicado.
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Portugal vai juntar-se ao Centro Multinacional e Interdisciplinar de Conhecimento na Área da Ciberdefesa da NATO (CCDCOE), em Tallinn, na Estónia, revelou nesta segunda-feira o Estado Maior General da Forças Armadas (EMGFA) em comunicado.
O CCDCOE conta com a presença de especialistas na área da ciberdefesa, nomeadamente de militares, analistas e professores. O seu trabalho está focado na pesquisa, treino e exercícios. Esta organização militar internacional é composta por 20 países e "oferece uma visão global da defesa cibernética, com experiência nas áreas de tecnologia, estratégia, operações e Direito".
Segundo o EMGFA, a presença de Portugal nesta estrutura “vem robustecer a capacidade nacional de Ciberdefesa, reforçando a ligação com o novo domínio das operações militares e potenciar um maior conhecimento nacional das evoluções que decorrem na Aliança nesta área”.
O director do centro, Merle Maigre, saúda a entrada de Portugal, garantindo que esta é “uma oportunidade única para todos os Aliados da NATO praticarem juntos novas abordagens interdisciplinares na ciberdefesa".
O centro é formado e financiado pelos seus países membros - actualmente a Áustria, Bélgica, República Tcheca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Holanda, Polónia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Recentemente, a Noruega e o Japão anunciaram que também estão no caminho para se juntar ao Centro.