No Ponto: Torrão Real
Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.
Portalegre pode orgulhar-se da doçaria conventual que herdou: a lampreia, o toucinho-do-céu e os rebuçados de ovos, para referir apenas alguns dos doces mais conhecidos. A actividade doceira manteve-se firme na tradição e os doces foram passando para as novas gerações de produtores e consumidores. Assim se criam memórias, sem as quais perderíamos tanto das nossas vidas.
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Portalegre pode orgulhar-se da doçaria conventual que herdou: a lampreia, o toucinho-do-céu e os rebuçados de ovos, para referir apenas alguns dos doces mais conhecidos. A actividade doceira manteve-se firme na tradição e os doces foram passando para as novas gerações de produtores e consumidores. Assim se criam memórias, sem as quais perderíamos tanto das nossas vidas.
Ana Tomás é uma das jovens doceiras de Portalegre e trabalha sob a marca Quase Pecado. Dedicada à arte, interessada na história dos doces, já venceu vários prémios de doçaria. Nota-se no resultado final o seu cuidado e gosto pelo que faz.
O torrão real é talvez um dos doces menos conhecidos do receituário da região, pelo menos na receita que Ana Tomás segue. Outros doces com o mesmo nome não têm o mesmo aspecto. Firme, crocante, come-se à fatia. Vale muito a pena conhecer e preservar.
A Doçaria Portuguesa
Cristina Castro criou o projecto No Ponto para registar e dar a conhecer os doces do país. Tem vindo a publicar a colecção A Doçaria Portuguesa, "os mais completos livros sobre a história e actualidade dos doces de Portugal". A investigação para este trabalho levou a autora a viajar por todos os concelhos em busca de especialidades doceiras. A partir da oportunidade de ver como se faz, de falar com quem produz, de conhecer vidas, histórias e tradições associadas à doçaria, surgiram os vídeos que desvendam um pouco de cada doce. Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.