A selecção já fez história, o Sporting quer fazer o mesmo

“Leões” iniciam nesta sexta-feira a sua participação na final a quatro da UEFA Futsal Cup, um troféu que nunca conquistaram.

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O Sporting quer conquistar o título europeu João Sena Goulão/Lusa

Com tanta coisa que o Sporting já ganhou no futsal português, ainda lhe falta projectar essas conquistas a nível continental e é isso que volta a tentar a partir desta sexta-feira, em Saragoça, com mais uma participação na final a quatro da UEFA Futsal Cup. Esta é a sexta vez que os “leões” estão entre as quatro melhores equipas da Europa e o seu primeiro objectivo será chegar a uma final pela terceira vez para terem mais uma oportunidade de conquistar o título europeu, depois das derrotas com os italianos do Montesilvano em 2011 e com os espanhóis do Inter Movistar em 2017.

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Com tanta coisa que o Sporting já ganhou no futsal português, ainda lhe falta projectar essas conquistas a nível continental e é isso que volta a tentar a partir desta sexta-feira, em Saragoça, com mais uma participação na final a quatro da UEFA Futsal Cup. Esta é a sexta vez que os “leões” estão entre as quatro melhores equipas da Europa e o seu primeiro objectivo será chegar a uma final pela terceira vez para terem mais uma oportunidade de conquistar o título europeu, depois das derrotas com os italianos do Montesilvano em 2011 e com os espanhóis do Inter Movistar em 2017.

Pouco mais de dois meses depois de um histórico título da selecção portuguesa na Eslovénia, numa final em que derrotou a favorita Espanha, o futsal sportinguista também quer fazer a sua própria história no palco europeu, contando para isso com quatro jogadores campeões (André Sousa, Pedro Cary, João Matos e Pany Varela). Os “leões” entram nesta final a quatro sabendo que poderão voltar a defrontar na final o Ricardinho e o seu Inter Movistar, que goleou os “leões” por 7-0) na final da época passada em Almaty.

Depois de passar as duas fases de grupos só com vitórias, a formação orientada por Nuno Dias enfrenta os húngaros do ETO Gyor numa das meias-finais (17h, Sporting TV) e, se ganhar, irá encontrar o vencedor do duelo espanhol entre o Inter Movistar e o Barcelona, que, entre as duas, já conquistaram a competição por seis vezes – os madrilenos, detentores do título, já venceram por quatro vezes e são os recordistas, enquanto os catalães já venceram duas finais, a última das quais em 2012.

O primeiro obstáculo dos “leões” em mais esta tentativa de ser a segunda equipa portuguesa a vencer a competição (o Benfica triunfou em 2010) é o actual campeão húngaro e o recordista de títulos no país (sete) e tem um treinador espanhol habituado às grandes conquistas enquanto jogador, Javi Rodríguez, antigo jogador do Barcelona e várias vezes campeão espanhol e europeu. Aos húngaros também falta currículo europeu, mas não é por isso que Nuno Dias considera que o Gyor será um adversário fácil.

“Esperamos, pelo trabalho que temos desenvolvido, ultrapassar o nosso obstáculo”, diz o técnico “leonino” citado pela agência Lusa. Nuno Dias está “ciente das dificuldades”, até porque esta final a quatro “juntou equipas com qualidade e valor que chegaram a esta fase com todo o mérito e justiça”. Sem querer pensar já na final e num hipotético reencontro com o Inter de Ricardinho no domingo, João Matos garante um Sporting a entrar com tudo para resolver rapidamente a meia-final. “O Sporting vai entrar na máxima força, para o mais rapidamente possível tentar resolver o jogo", diz o capitão “leonino”, recusando a ideia de que a equipa húngara seja “um adversário fácil ou mais acessível”.