Em 11 minutos, o FC Porto trocou o “chip” a pensar no “clássico”

Com golos de Alex Telles e Otávio, os “dragões” derrotaram o Desp. Aves, por 2-0, e reduziram para um ponto a desvantagem para o Benfica.

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LUSA/JOSÉ COELHO

A história recente mostrava que na véspera de defrontar o Benfica, o FC Porto fraquejava - uma derrota e três empates nos jogos anteriores aos últimos quatro “clássicos” com os benfiquistas -, mas desta vez os portistas não vão defrontar o rival de Lisboa beliscados por um deslize. Pressionado pelo triunfo na véspera do Benfica, o FC Porto não facilitou na recepção ao Desp. Aves e arrumou a questão num abrir e fechar de olhos. Com golos de Alex Telles, de grande penalidade, e Otávio, a equipa de Sérgio Conceição amarrou a vitória (2-0) nos primeiros 11 minutos e pôde então trocar o “chip” e controlar o ritmo da partida, já a pensar no “clássico” da próxima semana, no Estádio da Luz.

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A história recente mostrava que na véspera de defrontar o Benfica, o FC Porto fraquejava - uma derrota e três empates nos jogos anteriores aos últimos quatro “clássicos” com os benfiquistas -, mas desta vez os portistas não vão defrontar o rival de Lisboa beliscados por um deslize. Pressionado pelo triunfo na véspera do Benfica, o FC Porto não facilitou na recepção ao Desp. Aves e arrumou a questão num abrir e fechar de olhos. Com golos de Alex Telles, de grande penalidade, e Otávio, a equipa de Sérgio Conceição amarrou a vitória (2-0) nos primeiros 11 minutos e pôde então trocar o “chip” e controlar o ritmo da partida, já a pensar no “clássico” da próxima semana, no Estádio da Luz.

Com Danilo KO até ao final da época, e Marega e Corona ainda sem condições para irem a jogo, Conceição fez duas mudanças relativamente ao “onze” que há uma semana baqueou no Restelo: Osorio e Maxi deram o lugar a Marcano e Otávio. Com os lugares de despromoção um ponto mais próximo (Feirense e Estoril empataram), José Mota procurou jogar no Dragão com cautelas (4x5x1), mas com os dois golos sofridos de rajada, a estratégia do Desp. Aves nem tempo teve para ser realmente testada.

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Com um ritmo alto, os portistas rapidamente empurraram os avenses para perto da sua baliza e o primeiro golo demorou oito minutos: Tissone derrubou Ricardo na área e, desta vez, não foi Sérgio Oliveira, Brahimi ou Aboubakar a marcar a grande penalidade. Alex Telles assumiu a responsabilidade e, com um remate de qualidade, não deu hipóteses de defesa a Adriano. Três minutos depois, Braga tentou aliviar dentro da área, mas a bola acabou por bater nos pés de Otávio e só parou no fundo da baliza do Desp. Aves.

A partir daí, com os pratos da balança a penderem claramente para os “dragões”, o jogo foi outro. Apesar de os avenses, em contra-ataque, lançarem tímidas ameaças, o FC Porto pôde dar-se ao luxo de baixar o ritmo e gerir o esforço, mas o terceiro dos “azuis-e-brancos” esteve sempre mais próximo do que o primeiro dos forasteiros. Porém, Brahimi (acertou na barra), Herrera, Soares e Alex Telles não conseguiram voltar a bater Adriano.

Com a imprescindível vitória, o FC Porto chegará no próximo fim-de-semana ao Estádio da Luz a um ponto do Benfica e com hipóteses de reassumir a liderança. Para o Desp. Aves, o desafio seguinte também será quase uma “final”: os avenses recebem o Feirense e se perderam caem para os lugares de despromoção.