Não há novos casos de sarampo. Dois doentes continuam internados

Surto infectou até agora 97 adultos, a maioria dos quais já está curada. Há 24 casos em investigação.

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Apenas 23 pessoas não estavam vacinadas ou não tinham as duas doses recomendadas da vacina

Duas das cinco pessoas que ainda têm sarampo estão internadas, em situação estável, diz a Direcção-Geral da Saúde (DGS) num último balanço sobre o surto. Não foram confirmados novos casos nesta quinta-feira. Contabilizam-se, assim, 97 infectados, a maioria dos quais já está curada. 

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Duas das cinco pessoas que ainda têm sarampo estão internadas, em situação estável, diz a Direcção-Geral da Saúde (DGS) num último balanço sobre o surto. Não foram confirmados novos casos nesta quinta-feira. Contabilizam-se, assim, 97 infectados, a maioria dos quais já está curada. 

O último doente confirmado por início de sintomas é de 3 de Abril. O primeiro caso remonta a 11 de Fevereiro, mas foi a partir de 8 de Março que a maioria dos infectados manifestou sintomas, quase todos com ligação ao Hospital de Santo António, no Porto. Há 218 casos que foram considerados suspeitos, mas em que não se confirmou a presença do vírus, e 24 em investigação.

Os sintomas da doença manifestam-se normalmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infectada e é habitual começar com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

Até agora, todos os doentes confirmados são adultos (76 têm entre 20 e os 34 anos), dos quais 79 são profissionais de saúde. Apenas 23 pessoas não estavam vacinadas ou não tinham as duas doses recomendadas da vacina.

Em comunicado, a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, lembra que "em pessoas vacinadas a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso", com a nota de que as pessoas que já tiveram sarampo estão imunizadas.

O sarampo transmite-se por contacto directo com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infectada tosse ou espirra, podendo haver contágio quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Está actualmente em curso a "investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos".