Greve na Ryanair com adesão de 90% e 27 voos cancelados

Próxima paralisação marcada para quarta-feira.

Foto
Reuters/TONY GENTILE

A greve de hoje dos tripulantes de cabine da transportadora aérea Ryanair teve uma adesão de 90%, com 27 voos cancelados, segundo números do sindicato do sector.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A greve de hoje dos tripulantes de cabine da transportadora aérea Ryanair teve uma adesão de 90%, com 27 voos cancelados, segundo números do sindicato do sector.

Fonte do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) disse à Lusa que trabalharam 52 tripulantes de um total de cerca de 350.

Das 49 saídas previstas foram feitas 15 saídas com tripulação portuguesa (30%), tendo sido cancelados 27 voos (55%).

Foram ainda realizadas sete saídas com tripulação de outros países, que substituiu a portuguesa, uma situação que o SNPVAC já tinha denunciado hoje.

No sábado e na manhã de hoje o sindicato tinha dito que esperava uma adesão à greve superior a 90%, naquele que foi o segundo de três dias de greve não consecutivos. O próximo dia de greve está marcado para quarta-feira.

Os tripulantes de cabine da Ryanair em Portugal cumpriram a partir das 0h o segundo dia de greve para exigir que a companhia aérea irlandesa aplique a lei nacional.

Em causa está o cumprimento de regras previstas na legislação nacional como a parentalidade, garantia de ordenado mínimo, bem como a retirada de processos disciplinares por motivo de baixas médicas ou vendas a bordo abaixo dos objectivos da empresa.

No primeiro dia de paralisação, na passada quinta-feira, o SNPVAC disse que a adesão rondou os 90%.

A empresa admitiu ter recorrido a voluntários e a tripulação estrangeira durante a greve dos tripulantes portugueses, de acordo com um memorando enviado aos trabalhadores, a que a Lusa teve acesso.