John Isner atingiu o ponto mais alto em Miami
Norte-americano, de 32 anos, conquistou pela primeira vez na carreira um torneio Masters 1000 e sobe ao top 10 do ranking.
À chegada a Miami, com apenas dois encontros ganhos em oito disputados neste ano, John Isner admitiu que acreditava que o seu melhor ténis ainda estava para vir. A menos de um mês de completar 33 anos, o norte-americano de 2,08m de altura confirmou-o no court: venceu a final do Miami Open, segundo torneio Masters 1000 da época, e conquistou o mais importante dos 13 títulos já averbados. E tornou-se no primeiro jogador dos EUA a triunfar neste evento desde Andy Roddick, em 2010.
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À chegada a Miami, com apenas dois encontros ganhos em oito disputados neste ano, John Isner admitiu que acreditava que o seu melhor ténis ainda estava para vir. A menos de um mês de completar 33 anos, o norte-americano de 2,08m de altura confirmou-o no court: venceu a final do Miami Open, segundo torneio Masters 1000 da época, e conquistou o mais importante dos 13 títulos já averbados. E tornou-se no primeiro jogador dos EUA a triunfar neste evento desde Andy Roddick, em 2010.
“Já tens dois destes, por isso, obrigado por me deixares ganhar um. Este é o melhor momento da minha carreira”, disse Isner para Alexander Zverev, de 20 anos, após o derrotar, com os parciais de 6-7 (4/7), 6-4 e 6-4. Tal como nos últimos três encontros anteriores, diante de Marin Cilic, Hyeon Chung e Del Potro, o 17.º jogador do ranking não cedeu nenhum break, num total de 53 jogos de serviço consecutivos ganhos.
Mesmo assim, Zverev, o primeiro alemão a disputar a final em Miami nos 34 anos do evento, conseguiu acompanhar o adversário durante o set inicial e esteve mais regular no tie-break, onde dois erros e uma dupla-falta de Isner desequilibraram.
O experiente norte-americano teve o mérito de não desanimar e, com o ininterrupto apoio do público, continuou a ganhar facilmente o serviço. E, a 4-4, um mau jogo de serviço de Zverev permitiu que Isner, na sexta oportunidade do encontro, quebrasse finalmente o adversário. Mas foi preciso anular dois break-points e dois set-points para Isner fechar a segunda partida.
No set decisivo, Zverev contrariou o ascendente do adversário e salvou um break-point para fazer 2-1 e mais quatro break-points (recuperando de 0-40) no jogo seguinte, para se manter na frente, por 3-2. Mas seria novamente a 4-4 que Zverev viria a quebrar. A servir para fechar o encontro, Isner (17.º) não hesitou e fechou com o 18.º ás, ao fim de duas horas e meia, para se tornar no campeão do Miami Open menos bem classificado desde 1991, quando Jim Courier venceu enquanto 18.º do ranking.
Tal como a sua compatriota e campeã do Miami Open, Sloane Stephens, também Isner vai subir ao nono lugar do ranking, igualando a sua melhor classificação, de 2012. Zverev, que tinha ganho as outras duas finais Masters 1000 que disputara (Roma e Montreal) sobe ao quarto lugar.