Não haverá árbitros portugueses no Mundial 2018
Inglaterra também não terá representantes da arbitragem na Rússia.
O Mundial 2018 de futebol, que decorrerá na Rússia, não terá nenhum árbitro português, depois de nesta quinta-feira ter sido divulgada a lista dos 36 escolhidos para apitar os encontros do torneio.
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O Mundial 2018 de futebol, que decorrerá na Rússia, não terá nenhum árbitro português, depois de nesta quinta-feira ter sido divulgada a lista dos 36 escolhidos para apitar os encontros do torneio.
Depois de Pedro Proença, que marcou presença no Mundial 2014, no Brasil, como nono juiz português, a arbitragem nacional volta a ficar de fora de um Campeonato do Mundo, o que tinha acontecido pela última vez em 2006.
Em 2010, na África do Sul, Olegário Benquerença esteve presente, no Japão/Coreia do Sul, de 2002, e no França 1998 esteve Vítor Pereira e no Itália 1990 e México 1986 foi Carlos Valente o representante nacional.
Antes, António Garrido esteve no Argentina 1978 e no Espanha 1982, com Saldanha Ribeiro a representar a arbitragem portuguesa no México 1970.
Joaquim Campos marcou presença no Inglaterra 1966 e no Suécia 1958, enquanto Vieira da Costa foi o primeiro em Campeonatos do Mundo, no torneio organizado na Suíça, em 1954.
Ao todo, são 36 árbitros e 63 árbitros assistentes designados pelo Comité de Arbitragem da FIFA para o torneio da Rússia, representando um total de 46 países diferentes, mas sem que conste qualquer representante luso.
Em Abril, os árbitros escolhidos vão marcar presença num seminário de duas semanas em Coverciano, Itália. Na ocasião, a FIFA dividirá os grupos e incluirá também candidatos a videoárbitro (VAR), cujos nomes para o Mundial 2018 serão conhecidos após o seminário, num processo de selecção que terá em conta as suas experiências nas Ligas nacionais, nas competições da FIFA e nos seminários, desde a criação do projecto do VAR, em 2016.
Lista dos 36 árbitros principais nomeados:
UEFA: Felix Brych (Alemanha), Cüneyt Çakir (Turquia), Sergey Karasev (Rússia), Bjorn Kuipers (Holanda), Szymon Marciniak (Polónia), Mateu Lahoz (Espanha), Milorad Mazic (Sérvia), Gianluca Rocchi (Itália), Damir Skomina (Eslovénia) e Clement Turpin (França).
CONMEBOL: Julio Bascuñan (Chile), Enrique Cáceres (Paraguai), Andrés Cunha (Uruguai), Néstor Pitana (Argentina), Sandro Ricci (Brasil) e Wilmar Roldán (Colômbia).
CONCACAF: Joel Aguilar (El Salvador), Mark Geiger (Estados Unidos), Jair Marrufo (Estados Unidos), Ricardo Montero (Costa Rica), John Pitti (Panamá) e César Palazuelos (México).
CAF: Mehdi Abid Charef (Argélia), Malang Diedhiou (Senegal), Bakary Gassama (Gâmbia), Ghead Grisha (Egipto), Janny Sikazwe (Zâmbia) e Bamlak Tessema Weyesa (Etiópia).
AFC: Fahad Al Mirdasi (Arábia Saudita), Alireza Faghani (Irão), Ravshan Irmatov (Uzbequistão), Mohammed Abdulla Mohamed (Emirados Árabes Unidos), Ryuji Sato (Japão) e Nawaf Shukralla (Bahrein).
OFC: Matthew Conger (Nova Zelândia) e Norbert Hauata (Taiti).