Portugal foi o terceiro país da UE com o índice de fecundidade mais baixo em 2016
Em média, as mulheres europeias tiveram o seu primeiro filho aos 29 anos. A idade média da mãe portuguesa na estreia na maternidade é de 29,6 anos.
Portugal foi o terceiro país da União Europeia (UE) onde o índice de fecundidade foi mais baixo em 2016, atrás apenas de Espanha e Itália, indicou nesta quarta-feira o Eurostat.
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Portugal foi o terceiro país da União Europeia (UE) onde o índice de fecundidade foi mais baixo em 2016, atrás apenas de Espanha e Itália, indicou nesta quarta-feira o Eurostat.
Segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia, o índice de fecundidade em Portugal foi de 1,36 nascimentos por mulher, um número só superado por Espanha e Itália, que registaram, ambos, 1,34. A média comunitária estabeleceu-se em 1,60 nascimentos por mulher em 2016.
Os dados indicam que, em 2016, nasceram 5,148 milhões de bebés no espaço comunitário, mais do que no ano anterior, quando foram registados 5,103 milhões.
França (1,92 nados vivos por mulher) e Suécia (1,85) são os países com maior taxa de fecundidade.
De acordo com o Eurostat, na UE, mais de 80% dos nascimentos (81,9%) foram de um primeiro ou segundo filho, com os terceiros filhos a terem um peso de 12,2%. Em Portugal, a percentagem de primeiros filhos foi de 52%, de segundos de 36,2% e de terceiros de 8,7%.
Mães depois dos 30
Em média, as mulheres europeias tiveram o seu primeiro filho aos 29 anos, enquanto a idade média da mãe portuguesa na estreia na maternidade é de 29,6 anos.
Os países onde as mulheres têm o primeiro filho mais tarde são a Itália (31 anos, em média), Espanha (30,8), Luxemburgo (30,5), Grécia (30,3) e Irlanda (30,1).
O Eurostat analisa ainda os nascimentos em faixas etárias muito jovens. O país com maior fatia de bebés (primeiros filhos) nascidos de mães com menos de 20 anos é a Roménia (14,2% dos primeiros nascimentos), seguido da Bulgária (13,6%). A taxa média na UE é 4,9%. Em Portugal está um pouco abaixo: 4,4%.