Zuckerberg a planear estratégia para depor no Congresso norte-americano
Presidentes do Google e do Twitter também foram chamados a depor.
O fundador do Facebook recusou-se a prestar declarações ao Parlamento britânico sobre o uso indevido de dados dos utilizadores daquela rede social, mas o mesmo não se passa em relação ao Congresso norte-americano.
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O fundador do Facebook recusou-se a prestar declarações ao Parlamento britânico sobre o uso indevido de dados dos utilizadores daquela rede social, mas o mesmo não se passa em relação ao Congresso norte-americano.
De acordo com fontes da CNN, a estação televisiva que entrevistou o fundador do Facebook na quarta-feira passada, Mark Zuckerberg já está a preparar a sua estratégia para depor. O PÚBLICO contactou o Facebook para confirmar a informação, mas não obteve resposta até à data de publicação deste artigo.
Mark Zuckerberg não é será o único executivo de uma grande tecnológica. Os presidentes do Twitter e do Google, Jack Dorsey e Sundai Pichar, também foram chamados a depor no dia 10 de Abril sobre as falhas de privacidade e partilha de informação incorrecta.
É a segunda vez que o Facebook é chamado a depor em menos de um ano. No final de Outubro de 2017 a rede social esteve em Washington para responder sobre o seu papel na difusão de anúncios falsos durante o período da campanha eleitoral de 2016 nos Estados Unidos. Na altura, o Facebook enviou o responsável legal da empresa no lugar de Zuckerberg.
Com o Facebook debaixo do foco dos media e dos reguladores, porém, torna-se mais difícil a Zuckerberg evitar a ida ao Congresso. Em entrevista ao site especializado Recode, o fundador do Facebook admitiu que era possível ser ele a falar desta vez. “Sabem, estou aberto a fazê-lo”, admitiu o fundador. “É a nossa responsabilidade garantir que eles têm o acesso a toda a informação de que precisam.”