Nova acusação de abuso sexual contra suspeito de rapto de menor
O arguido, de 24 anos, está acusado de três crimes de abuso sexual de crianças contra uma rapariga de 13 anos residente em Aveiro, que conheceu através da rede social Facebook.
O homem de Vagos suspeito de em 2017 ter raptado uma rapariga de 13 anos de Ponte de Lima foi alvo de uma nova acusação de abuso sexual de crianças num outro processo consultado nesta segunda-feira pela Lusa.
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O homem de Vagos suspeito de em 2017 ter raptado uma rapariga de 13 anos de Ponte de Lima foi alvo de uma nova acusação de abuso sexual de crianças num outro processo consultado nesta segunda-feira pela Lusa.
O arguido, de 24 anos, está acusado de três crimes de abuso sexual de crianças, um dos quais na forma tentada, contra uma rapariga de 13 anos residente em Cacia, no concelho de Aveiro, que conheceu através da rede social Facebook.
Os factos ocorreram em 2017 e a situação foi descoberta pela mãe da menor que denunciou o caso à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
Segundo a acusação, o indivíduo encontrou-se com a menor numa zona "escondida e recatada", em Cacia, e convenceu-a a terem relações sexuais. Após os primeiros abusos, os dois passaram a agir como namorados.
A acusação descreve mais dois episódios de abusos ocorridos no quarto da menor, que terá permitido que o arguido entrasse na sua casa, quando os pais se encontravam a dormir.
O Ministério Público (MP) diz que o suspeito agiu com a intenção de satisfazer os seus instintos libidinosos bem sabendo que a rapariga tinha apenas 13 anos e como tal "carecia de capacidade para se autodeterminar sexualmente".
O arguido está em prisão preventiva a aguardar o início do julgamento pelo rapto da menor de Ponte de Lima, que vai decorrer no Tribunal de Viana do Castelo.
Neste processo, responde pelos crimes de detenção de arma proibida, rapto e abuso sexual de crianças.
De acordo com a acusação, o arguido convenceu a menor a deslocar-se da sua residência para Vagos, à revelia dos pais, o que esta fez no dia 3 de Março de 2017.
O suspeito terá depois conduzido a jovem a uma casa pertença de familiares, onde a teve sob o seu domínio, à excepção dos breves instantes em que num desses dias lhe permitiu sair.
A jovem esteve encerrada na referida casa até ao dia 10 de Março, quando foi encontrada pela Polícia Judiciária que a localizou através do sinal do telemóvel.
Além destes dois processos, o indivíduo já foi identificado como suspeito em quatro inquéritos todos pela prática de crimes de natureza sexual contra menores de idade.