Marcelo visitou militares em Bangui e sublinhou importância da estabilidade na região
Presidente da República esteve na República Centro Africana, onde há um quartel-general da missão da UE, dirigida por Portugal desde Janeiro, bem como um contingente militar luso integrado na missão das Nações Unidas.
O Presidente da República visitou na segunda-feira os militares portugueses em Bangui, capital da República Centro-Africana (RCA), onde está sedeado o quartel-general da missão europeia de treino EUTM RCA, liderada por Portugal desde Janeiro, assim como um contingente luso integrado na missão das Nações Unidas MINUSCA, vocacionada para a estabilização do país e protecção de civis.
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O Presidente da República visitou na segunda-feira os militares portugueses em Bangui, capital da República Centro-Africana (RCA), onde está sedeado o quartel-general da missão europeia de treino EUTM RCA, liderada por Portugal desde Janeiro, assim como um contingente luso integrado na missão das Nações Unidas MINUSCA, vocacionada para a estabilização do país e protecção de civis.
Antes de partir, o comandante supremo das Forças Armadas sublinhou a importância da intervenção naquela sensível região africana para obter resultados no Norte de África e na Europa. “Quando se olha para os fenómenos da migração e dos refugiados que ocorrem no Mediterrâneo, não se tem presente a importância das migrações do centro para o Norte de África e Europa” nem se tem presente “a importância da construção da paz e da estabilidade política no centro de África para a estabilidade política no Norte de África e a ligação com a Europa”, declarou à TSF.
Acompanhado pelo ministro da Defesa e pelas chefias militares, Marcelo Rebelo de Sousa esteve com os 40 efectivos dos três ramos das forças armadas que lideram a EUTM RCA, que integra 170 efectivos de 12 países da União Europeia (EU) e tem a cargo o planeamento e execução das "actividades de assessoria, formação e treino operacional" das Forças Armadas daquele país.
Na República Centro-Africana estão outros 159 militares portugueses integrados na MINUSCA, actuando como força de reserva do comandante operacional para proteger as populações civis e ajudar na pacificação de algumas zonas. Este contingente foi render o grupo que regressou em Fevereiro, depois de ter estado ano e meio naquele país e que recebeu um louvor do comandante da missão da ONU pela coragem, profissionalismo e eficácia na sua missão – reconhecimento a que Marcelo se associou na altura.
"O Presidente da República e comandante Supremo das Forças Armadas associa-se ao louvor do comandante da força da MINUSCA, a força de paz das Nações Unidas na República Centro-Africana, relevando a competência, prontidão operacional e bravura dos nossos Comandos que dela fazem parte e que, assim, são uma vez mais reconhecidos internacionalmente", registou o chefe de Estado numa nota divulgada na página da Presidência.
Nessa altura, um comunicado do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) sublinhava que o contingente português, constituído maioritariamente por comandos, “executou com sucesso operações contra grupos armados" naquelas regiões, visando a "protecção de civis inocentes" e evitou "conflitos intercomunitários, restituindo a paz nestas áreas", acções "publicamente reconhecidas pela ONU e pelas autoridades locais".