Caso suspeito leva hospital de Braga a vacinar profissionais de saúde

Suspeita de sarampo num profissional de saúde do Hospital de Braga ainda não foi confirmada laboratorialmente.

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Nelson Garrido

Um caso suspeito de sarampo, ainda não confirmado laboratorialmente, levou o hospital de Braga a tomar "medidas de contingência" em coordenação com a Direcção-Geral da Saúde (DGS) para prevenir o contágio da doença. Uma destas medidas é a vacinação de profissionais do hospital.

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Um caso suspeito de sarampo, ainda não confirmado laboratorialmente, levou o hospital de Braga a tomar "medidas de contingência" em coordenação com a Direcção-Geral da Saúde (DGS) para prevenir o contágio da doença. Uma destas medidas é a vacinação de profissionais do hospital.

A notícia avançada pelo Expresso foi confirmada ao PÚBLICO por fonte oficial do hospital.

Também na tarde deste domingo, a RTP deu conta de outro potencial caso de sarampo, desta vez em Coimbra. Trata-se, diz a televisão pública, de uma mulher de Pombal que deu entrada de urgência no Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra no sábado à noite.

O caso suspeito de Braga refere-se a uma médica anestesista daquele hospital, diz o Expresso, que regressou de uma deslocação profissional com sinais da doença. A unidade de saúde confirma apenas que se trata de um dos seus colaboradores.

Ainda de acordo com o semanário, profissionais do hospital de Braga estão a ser contactados para serem vacinados já na segunda-feira, esperando que cerca de 200 pessoas o façam. Estão igualmente a ser contactados os passageiros do voo em que a médica regressou ao Porto, vinda do Algarve.

Esta suspeita é conhecida numa altura em que há 36 casos de sarampo confirmados e 87 suspeitos - na região norte, sendo que 28 dizem respeito a profissionais de saúde do hospital de Santo António, no Porto. O que levou o hospital, à semelhança do que agora acontece em Braga, a organizar a vacinação dos profissionais de saúde que ainda não estão imunizados e o pretendem fazer.

Desde que foi confirmada a existência de um surto, na passada quarta-feira, e até às 12h deste sábado, foram administradas 890 doses de vacina contra o sarampo, parotidite e rubéola aos profissionais do Santo António, a quem a DGS recomenda que recebam duas doses.

O último balanço da DGS dava conta de 87 outros casos em avaliação, no Porto. A próxima actualização destes números é feita pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas, nesta segunda-feira de manhã.