Saúde, o sector que “as pessoas valorizam mais”

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bruno lisita

A Saúde é uma prioridade de investimento do Governo no Orçamento do Estado para 2019 e deverão aumentar os seus recursos financeiros, garantiu um membro do Governo ao PÚBLICO, embora reconhecendo que as verbas que vão ser disponibilizadas não sejam suficientes para resolver todos os problemas. “Haverá investimento de manutenção, embora o ministro Adalberto Campos Fernandes tenha lembrado que tem havido mais investimento no sector, só que não chega porque a Saúde cada vez mais produz mais”, afirmou.

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A Saúde é uma prioridade de investimento do Governo no Orçamento do Estado para 2019 e deverão aumentar os seus recursos financeiros, garantiu um membro do Governo ao PÚBLICO, embora reconhecendo que as verbas que vão ser disponibilizadas não sejam suficientes para resolver todos os problemas. “Haverá investimento de manutenção, embora o ministro Adalberto Campos Fernandes tenha lembrado que tem havido mais investimento no sector, só que não chega porque a Saúde cada vez mais produz mais”, afirmou.

Consciente de que o investimento que venha a ser feito “não será suficiente para acabar com as necessidades”, o mesmo membro do Governo defende que este “é o sector mais crítico, porque as pessoas valorizam mais” e exemplifica: “Mesmo os mais ricos precisam do SNS para tratar um cancro.” Daí a atenção que o Governo quer dar ao sector, cujo ministro tem coordenado a sua acção também com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de quem é amigo pessoal.

Antes das negociações do OE2019 e com incidência neste deverá avançar a revisão da Lei de Bases da Saúde. O BE já apresentou uma proposta feita pelo seu dirigente João Semedo em conjunto com António Arnault, presidente honorário do PS e antigo ministro da Saúde que foi o “pai” do Serviço Nacional de Saúde.

Também o PS está a preparar uma proposta, através de um grupo de trabalho presidido pela antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira. Neste domínio ainda pouco se sabe sobre o que vai concretizar-se, mas em cima da mesa do debate está já a ideia do BE de “internalizar no sistema público os serviços que hoje são prestados por privados e pagos pelo Estado”.