Sufragistas, Meryl Streep e mulheres artistas e activistas nos museus americanos de 2018
A efeméride ajuda, mas o momento também. Há sufragistas, Meryl Streep e mulheres artistas a viver as suas primeiras vezes nos museus americanos este ano. O New York Times fez um apanhado de como, em várias instituições, as mulheres artistas ou as mulheres activistas estão no centro da programação para 2018.
Ajuda que seja este o centenário do Representation of the People Act, que autorizou as mulheres a votar pela primeira vez no Reino Unido (só as mulheres com mais de 30 anos, casadas e com propriedades próprias), mas não são só projectos como o documentário We Rise, narrado por Streep e que vai ser apresentado no Center for Women’s History da New-York Historical Society, que preenchem o rol. Dois anos depois do Representation of the People Act, a 19.ª Emenda à constituição americana firmava a legalidade do voto das mulheres – de todas as raças e tivessem ou não sido escravas – de forma universal.
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Ajuda que seja este o centenário do Representation of the People Act, que autorizou as mulheres a votar pela primeira vez no Reino Unido (só as mulheres com mais de 30 anos, casadas e com propriedades próprias), mas não são só projectos como o documentário We Rise, narrado por Streep e que vai ser apresentado no Center for Women’s History da New-York Historical Society, que preenchem o rol. Dois anos depois do Representation of the People Act, a 19.ª Emenda à constituição americana firmava a legalidade do voto das mulheres – de todas as raças e tivessem ou não sido escravas – de forma universal.
Da moda às artes plásticas, nota o jornal norte-americano, a programação vai passar pela estreia de uma artista coreana viva numa exposição em nome próprio no Philadelphia Museum of Art - Jean Shin, a partir de dia 24 -, ou, no mesmo museu, duas esculturas monumentais da alemã Ursula von Rydingsvard (27 de Abril). Filadélfia abrir-se-á ainda ao trabalho de Agnes Martin e Rachel Rose (ambas em Maio). A marca de moda Rodarte, das irmãs Kate e Laura Mulleavy, vai ser o centro do exame do National Museum of Women in the Arts (Novembro), e a exposição 100 Women and More inaugura em Março na Soka University of America, na Califórnia, entre os quais os retratos de mulheres relevantes na história, construídos com recurso à queima de tinta, pela artista nova-iorquina Red.
Mas, de facto, o 100.º aniversário de um dos marcos das sufragistas, que lutaram pelo direito feminino ao voto, é um grande catalisador da programação sobre a história das mulheres: além de We Rise, o Center for Women’s History vai receber vários projectos e programas de exposição sobre activismo, arte ou literatura com protagonistas. Haverá ainda, já no Museum of the City of New York, a exposição Beyond Suffrage: A Century of New York Women in Politics (Agosto) e as especificidades dos direitos e lutas na cidade e indo até aos anos 1960.