Ao contrário da média nacional, criminalidade nas escolas da área metropolitana Lisboa sobe 10%

“A maioria destas ocorrências registou-se no interior do estabelecimento de ensino, sobretudo ofensas à integridade física, injúrias e ameaças”, explicou fonte da Direcção Nacional da PSP.

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Em Lisboa, foram registados 1797 crimes em 2016/2017 DANIEL ROCHA

A criminalidade nas escolas da área metropolitana de Lisboa – que inclui concelhos como Amadora, Loures e Sintra – registou uma subida de 10% de criminalidade nas escolas em 2016/2017, em comparação com o ano anterior. Durante este período, registaram-se 1797 crimes (como roubos, agressões e tráfico de droga), mais do que os 1631 registados no ano anterior, noticia o Diário de Notícias (DN) nesta terça-feira, com base em dados fornecidos pelo Cometlis (Comando Metropolitano de Lisboa da PSP). Durante este último ano, foram identificados 1881 suspeitos e foram detidas 62 pessoas.

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A criminalidade nas escolas da área metropolitana de Lisboa – que inclui concelhos como Amadora, Loures e Sintra – registou uma subida de 10% de criminalidade nas escolas em 2016/2017, em comparação com o ano anterior. Durante este período, registaram-se 1797 crimes (como roubos, agressões e tráfico de droga), mais do que os 1631 registados no ano anterior, noticia o Diário de Notícias (DN) nesta terça-feira, com base em dados fornecidos pelo Cometlis (Comando Metropolitano de Lisboa da PSP). Durante este último ano, foram identificados 1881 suspeitos e foram detidas 62 pessoas.

Estes valores na região da capital contrariam a tendência nacional, em que a criminalidade em ambiente escolar desceu 10%. A nível nacional, foram registados 3720 crimes em 2016/2017 no âmbito do programa Escola Segura, que tem já 25 anos de existência; no ano anterior, tinham sido contabilizados 3348.

“A maioria destas ocorrências registou-se no interior do estabelecimento de ensino, sobretudo ofensas à integridade física, injúrias e ameaças”, explicou ao DN fonte da Direcção Nacional da PSP. No ano em questão, foram feitas mais de 12 mil acções de prevenção criminal.

Entrevistado pelo jornal, o presidente da ANDAEP (Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas), Filinto Lima, diz que a única falha no programa da PSP é a falta de agentes e de meios. E considera ainda que “muitos dos problemas são trazidos de fora da escola para dentro e estão muito ligados aos contactos dos alunos nas redes sociais”.