Leonardo Mathias entra na comissão política e Teresa Caeiro sai

Cristas perde três lugares no Conselho Nacional. Direcção com mais mulheres.

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O ex-secretário de Estado-Adjunto da Economia Leonardo Mathias é uma das novidades da Comissão Política Nacional (CPN) do CDS liderada por Assunção Cristas, que obteve uma larga maioria de 89,6% de votos, um pouco menos do que os 95,5% de há dois anos. Entre as saídas deste órgão destaca-se a da deputada Teresa Caeiro, que foi secretária de Estado da Cultura e vice-presidente de Paulo Portas.

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O ex-secretário de Estado-Adjunto da Economia Leonardo Mathias é uma das novidades da Comissão Política Nacional (CPN) do CDS liderada por Assunção Cristas, que obteve uma larga maioria de 89,6% de votos, um pouco menos do que os 95,5% de há dois anos. Entre as saídas deste órgão destaca-se a da deputada Teresa Caeiro, que foi secretária de Estado da Cultura e vice-presidente de Paulo Portas.

Nas entradas como vogais para a CPN, regista-se a de Domingas Carvalhosa, que é consultora de comunicação e a da ex-jornalista da RTP Cecília Carmo. Entrou também a deputada Patrícia Fonseca, eleita por Santarém, e que foi quadro do Ministério da Agricultura. Confirmou-se que a deputada Vânia Dias da Silva passa a integrar a CPN, que conta também com o presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vítor Mendes. A vereadora e líder da distrital de Leiria, Rosa Guerra, que conquistou esta estrutura recentemente, passou a integrar a CPN.

Outros como Pedro Pestana Bastos, que foi candidato a Loures nas últimas autárquicas e a quem Paulo Portas deu um lugar em 2011, deixam de fazer parte da CPN. 

No Conselho Nacional, a lista de Assunção Cristas conseguiu uma maioria de 51 lugares em 70, perdendo três lugares face ao último congresso. A alternativa ao Conselho Nacional liderada pelo deputado Filipe Lobo d’Ávila elegeu 13 membros (com 18% dos votos). A lista encabeçada por Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento, corrente interna, conseguiu eleger seis membros.  

25% de mulheres

A nova direcção do CDS tem um total de 152 homens e 48 mulheres, as quais perfazem 25%, contra 14% há dois anos, sendo que na comissão política e na executiva as mulheres são 33%.

A deputada Isabel Galriça Neto e a professora universitária Raquel Vaz Pinto saíram da comissão política porque entregaram a nova comissão executiva, onde também entrou Graça Canto Moniz, doutoranda na área da protecção de dados. Igualmente novo neste órgão é Domingos Doutel, que deixa as funções de coordenador autárquico, as quais passam a ser desempenhadas pelo deputado João Rebelo, também membro da executiva.

Deste núcleo-duro de Cristas, saíram Manuel Isaac, ex-líder da distrital de Leiria, e Miguel Moreira da Silva. E permanecem neste órgão os deputados Ana Rita Bessa, Luís Pedro Mota Soares, Álvaro Castello-Branco, Filipe Anacoreta Correia, e também Miguel Morais Leitão, ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus. Mantêm-se neste órgão, por inerência, Assunção Cristas, presidente do partido, os vice-presidentes Nuno Melo, Adolfo Mesquita Nunes e Cecília Meireles bem como o líder parlamentar, Nuno Magalhães; o secretário-geral, Pedro Morais Soares; e o porta-voz, João Almeida.

Equipa do programa

Do Congresso do CDS sai ainda a equipa que vai ser responsável pela elaboração do programa eleitoral. O grupo de nove pessoas é coordenado pelo vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes.

A equipa é composta por Nádia Piazza, de 39 anos, natural do Paraná, no Brasil, e naturalizada portuguesa, jurista e presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrogão. Nádia Piazza não é militante do CDS, assim como o escritor Pedro Mexia, de 44 anos, colaborador da casa civil do Presidente da República, mas que que tem participado na organização nas iniciativas do CDS, “Ouvir Portugal”. Da mesma idade, e integrando o grupo dos mais velhos da equipa, é a deputada Ana Rita Bessa, que irá fazer a ligação ao grupo parlamentar.

O mais novo do grupo é Jorge Teixeira, de 24 anos, licenciado em Filosofia e mestre em Ciência Política. Há dois membros desta equipa que integram a Comissão Política do CDS: Mariana França Gouveia, 43 anos, advogada e professora na Universidade Nova, e Francisco Mendes da Silva, 38 anos, ex-deputado. E Graça Canto Moniz, de 29 anos, doutoranda na área de protecção de dados, que integra a comissão executiva, e João Moreira Pinto, de 37 anos, cirurgião pediátrico, têm ambos colaborado com o gabinete de estudos do CDS, dirigido por Diogo Feio.