Costa cita LNEC para afastar riscos de segurança na ponte 25 de Abril

“O calendário que está previsto para a realização das obras é perfeitamente comportável com os níveis de segurança que a ponte tem de ter", afirmou o primeiro-ministro.

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LUSA/MIGUEL A.LOPES

O secretário-geral do PS citou nesta sexta-feira a posição oficial do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para afastar qualquer risco em termos de segurança na circulação na ponte 25 de Abril, apesar de necessitar de obras.

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O secretário-geral do PS citou nesta sexta-feira a posição oficial do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para afastar qualquer risco em termos de segurança na circulação na ponte 25 de Abril, apesar de necessitar de obras.

António Costa abordou a questão da segurança na ponte 25 de Abril, durante uma entrevista feita pela jornalista Maria Elisa para o jornal digital diário Acção Socialista, que hoje completou três anos de existência.

"Melhor do que eu, quem pode tranquilizar, como o fez [na quinta-feira], foi o presidente do LNEC que disse com toda a clareza que a ponte esteve segura, está segura e continuará a estar segura", respondeu o primeiro-ministro, numa entrevista que durou cerca de 45 minutos e que foi feita na sede nacional do PS.

António Costa afirmou depois que a ponte 25 de Abril está a ser vigiada e auditada por uma entidade independente como o LNEC.

"O próprio laboratório diz que são necessárias intervenções, mas não constituem neste momento um perigo para a circulação na ponte. E o calendário que está previsto para a realização das obras é perfeitamente comportável com os níveis de segurança que a ponte tem de ter", referiu ainda.

Interrogado por Maria Elisa se está totalmente tranquilo em relação ao estado da ponte 25 de Abril, António Costa respondeu: "Não sou engenheiro, mas se não confio nos estudos do LNEC então aí o mundo fica um bocado ao contrário".

"Temos de confiar na informação técnica, porque são os mesmos técnicos que detectaram os problemas que dizem que há questões que necessitam de solução, mas que não constituem qualquer ameaça iminente", acrescentou António Costa.