Rui Nunes é candidato ao PSD-Porto
Próximo de Rui Rio, candidato critica “falta de ambição” da actual distrital e assume-se como candidato de “ruptura”.
Cinco meses depois de António Tavares ter mostrado disponibilidade para protagonizar uma candidatura à distrital do PSD-Porto, Rui Nunes anunciou nesta quinta-feira a sua candidatura à maior estrutura dos sociais-democratas e assumiu-se como um candidato de “ruptura”.
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Cinco meses depois de António Tavares ter mostrado disponibilidade para protagonizar uma candidatura à distrital do PSD-Porto, Rui Nunes anunciou nesta quinta-feira a sua candidatura à maior estrutura dos sociais-democratas e assumiu-se como um candidato de “ruptura”.
"Se as pessoas querem uma ruptura, ela só pode acontecer com a minha candidatura. Este projecto quer criar um PSD distrital forte, unido e coeso, preparado para servir os interesses da população e do distrito antes de se servir a si próprio", declarou Rui Nunes na conferência de imprensa de apresentação da candidatura, em que apontou muitas críticas à estratégia e “falta de ambição” da actual distrital, liderada por Bragança Fernandes - que apoiou Santana Lopes nas directas de 13 de Janeiro.
"O resultado do PSD [nas últimas autárquicas] tem várias causas e só poderemos intervir no que for da nossa esfera de competências. Mas, em muitos concelhos, o problema não foi o candidato, foi uma má governação distrital, uma falta de estratégia e planeamento", apontou o professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e presidente da Associação Portuguesa de Bioética.
O candidato, que parte para este combate com o apoio do sector da saúde dos Trabalhadores Sociais-Democratas, atirou, a título de exemplo, que o “PSD não lidera nenhuma câmara do litoral do distrito”. Reclamando uma “mudança absolutamente imperativa [para inverter este ciclo], Rui Nunes disse que [o novo projecto para a distrital] começa a preparar-se hoje [ontem] ".
Embalado pelo novo “ciclo político” que se abriu com a eleição de Rui Rio, o professor disse que o “PSD-Porto tem que ser parte deste novo ciclo,” razão pela qual decidiu candidatar-se. De resto, não o fez sem primeiro conversar com o presidente social-democrata.