Lacoste substituiu o crocodilo por espécies em vias de extinção

Campanha de solidariedade com a União Internacional para a Conservação da Natureza.

Foto
DR

Em vez do famoso crocodilo, a marca francesa pôs à venda polos onde são representadas dez espécies em vias de extinção. Para cada uma, o número de polos produzidos corresponde ao número de espécimes vivos, revela o Le Fígaro. Trata-se de uma série limitada e que já está esgotada online.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em vez do famoso crocodilo, a marca francesa pôs à venda polos onde são representadas dez espécies em vias de extinção. Para cada uma, o número de polos produzidos corresponde ao número de espécimes vivos, revela o Le Fígaro. Trata-se de uma série limitada e que já está esgotada online.

Os animais seleccionados foram: a vaquita ou o marsuíno do Golfo da Califórnia (foram feitos 30 polos); a tartaruga de Myanmar (40); o lémure desportivo do Norte (50), de Madagáscar; o rinoceronte de Java (67); o gibão negro cristado oriental (150), que vive na fronteira entre a China e o Vietname; o papagaio kakapo (157), da Nova Zelândia; o condor da Califórnia (231); o Saola (250), um herbívoro que vive nas montanhas entre o Laos e o Vietname; o Tigre da Sumatra (350); e a Iguana de Anegada (450). No total são 1775 polos.

A colecção foi feita numa colaboração com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e, ao comprar um polo por 150 euros, o cliente estaria a contribuir para ajudar a organização na luta pela conservação da vida selvagem em todo o mundo. "Esta colaboração não tem fins lucrativos para a Lacoste, nem é fonte de receita, e foi firmada por três anos", declara a marca.