DGS recomenda que portugueses se vacinem contra o sarampo
A Direcção-Geral da Saúde relembra que, em 2017, verificaram-se dois surtos de sarampo em Portugal, com registo de 27 casos confirmados e uma morte. Os surtos despoletaram a partir de dois casos importados de outros países.
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomendou esta sexta-feira aos portugueses que se vacinem contra o sarampo, lembrando que é a "melhor forma" de evitar esta doença contagiosa, que pode ser grave e até mortal. "Aproxima-se a primavera e o verão, período em que os movimentos internacionais de cidadãos são mais intensos e o risco de contrair a doença é maior", afirma a DGS em comunicado.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomendou esta sexta-feira aos portugueses que se vacinem contra o sarampo, lembrando que é a "melhor forma" de evitar esta doença contagiosa, que pode ser grave e até mortal. "Aproxima-se a primavera e o verão, período em que os movimentos internacionais de cidadãos são mais intensos e o risco de contrair a doença é maior", afirma a DGS em comunicado.
Como "o sarampo é um risco para a saúde", a DGS recomenda aos portugueses que verifiquem o boletim de vacinas e se vacinem caso seja necessário. Segundo o esquema vacinal recomendado no Programa Nacional de Vacinação, a primeira dose de vacina VASPR (sarampo, papeira e rubéola) deve ser tomada aos 12 meses de idade e a segunda aos cinco anos. A vacina também é recomendada para os adultos nascidos em 1970 ou depois, que nunca tiveram a doença nem foram vacinados contra o sarampo.
"As pessoas não protegidas pela vacinação correm maior risco de contraírem sarampo através do contacto com pessoas doentes ou em período de incubação da doença, provenientes de outros países", sublinha a DGS. Quem for viajar, poderá necessitar de doses adicionais de vacina pelo que deve contactar a sua unidade de saúde ou consultar o seu médico assistente, adianta. A Direcção-Geral da Saúde lembra que "o sarampo é uma das doenças infecciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave ou mesmo a morte".
A Direcção-Geral da Saúde recorda que foram notificados na Europa, em 2017, mais de 14.000 casos de sarampo, triplicando o número de casos registados no ano anterior. Actualmente, em alguns países europeus, continuam a verificar-se surtos de sarampo, em crianças e adultos, adverte, sublinhando que "a vacinação continua a ser a melhor forma de evitar o sarampo".
O sarampo provocou 35 mortes no ano passado na região europeia considerada pela Organização Mundial da Saúde, que inclui 53 países, onde foram registados mais de 20 mil casos. A OMS recorda que os surtos de sarampo registados no ano passado afectaram um em cada quatro países da região europeia, tendo sido notificados surtos em 15 dos 53 países abrangidos pela OMS Europa. Segundo os dados de 2017, mais de 87% das pessoas que contraíram sarampo não estavam vacinadas.
A vacinação contra o sarampo é efectuada, gratuitamente, nas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde. Em caso de dúvidas, as pessoas podem contactar o SNS 24 através do número 808 24 24 24.