Mais de um quinto das farmácias em insolvência ou com penhoras

Situação económica do sector voltou a agravar-se no último ano.

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A crise no sector das farmácias arrasta-se há vários anos Pedro Cunha (arquivo)

A crise no sector das farmácias agrava-se de ano para ano e 2017 não foi excepção. O número de farmácias com processos de insolvência e penhora mais do que triplicou entre 2012 (241 estabelecimentos) e o ano passado (630), de acordo com indicadores recentemente divulgados pela Associação Nacional de Farmácias (ANF).

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A crise no sector das farmácias agrava-se de ano para ano e 2017 não foi excepção. O número de farmácias com processos de insolvência e penhora mais do que triplicou entre 2012 (241 estabelecimentos) e o ano passado (630), de acordo com indicadores recentemente divulgados pela Associação Nacional de Farmácias (ANF).

Citando dados do seu Centro de Estudos de Avaliação em Saúde, a ANF lembra que todos os anos se tem verificado um aumento dos problemas económicos, mas “a crise agudizou-se em 2017, estando agora 630 farmácias num universo de 2943 em situação económica difícil”.

Somando os processos de insolvência com os de penhoras, mais de um quinto das farmácias entrou assim em 2018 “em situação de crise económica” e “sem garantias de sobrevivência”.

Em todos os distritos há farmácias em dificuldades, mas o de Portalegre é aquele onde o total de insolvências e penhoras é mais elevado, com cerca de um terço dos estabelecimentos nesta situação. No segundo lugar aparece a Guarda, seguida de Santarém e Setúbal, todos com mais de 28% das farmácias com problemas económicos. Lisboa (27,1%) surge no quinto lugar, seguida de Faro e Beja.