TSD ameaçam não votar em Rio
Depois de Elina Fraga, também os TSD abrem uma fractura no partido.
No mesmo dia, Rui Rio abre duas guerras no partido: a primeira ao convidar Elina Fraga para a vice-presidência do PSD; a segunda com os Trabalhadores Sociais-Democratas, que ficaram excluídos das listas para o Conselho Nacional, subscritas por Santana Lopes e pelo actual líder do PSD.
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No mesmo dia, Rui Rio abre duas guerras no partido: a primeira ao convidar Elina Fraga para a vice-presidência do PSD; a segunda com os Trabalhadores Sociais-Democratas, que ficaram excluídos das listas para o Conselho Nacional, subscritas por Santana Lopes e pelo actual líder do PSD.
Segundo disse ao PÚBLICO fonte dos TSD, havia um acordo que passava por ceder dois lugares na lista ao Conselho Nacional aos Trabalhadores Sociais-Democratas, um em representação de Lisboa (Álvaro Carneiro) e outro do Porto (Manuel Monteiro), mas o acordo acabou por cair por terra pouco antes da hora permitida (19h00) para a apresentação de listas alternativas à da direcção nacional.
O assunto foi tratado durante a tarde de sábado e, segundo a mesma fonte, o líder do partido encarregou Salvador Malheiro, que foi escolhido para vice-presidente da Comissão Política Nacional, para tratar de integrar os TSD na lista oficial do partido, mas isso não aconteceu. Salvador Malheiro ter-se-á esquecido de incluir os dois representantes dos TSD nas listas.
Em sinal de protesto, os Trabalhadores Sociais-Democratas, que são uma estrutura formal dentro do PSD, não vão apoiar as listas para os órgãos nacionais do partido da nova direcção social-democrata. E ao que foi possível saber, preparam-se mesmo para votar a favor das listas opositoras à de Rui Rio. No caso da Comissão Política Nacional devem votar em branco.
Em causa estão cerca de 80 votos.