Ana Catarina Mendes responde a Rio e diz que o PS sempre esteve disponível para o diálogo
Secretária-geral-adjunta acusa o Governo de Passos por ter “depauperado os serviços públicos”.
A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, respondeu este domingo aos desafios deixados pelo novo presidente do PSD, Rui Rio, no encerramento do congresso do partido, afirmando que o “Partido Socialista sempre esteve disponível para todos os diálogos”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, respondeu este domingo aos desafios deixados pelo novo presidente do PSD, Rui Rio, no encerramento do congresso do partido, afirmando que o “Partido Socialista sempre esteve disponível para todos os diálogos”.
"O PS sempre esteve disponível para todos os diálogos, aquilo que se esperava neste congresso era que houvesse propostas concretas para sabermos que diálogo [é que o PSD quer], mas é de sublinhar de forma positiva a intenção de Rui Rio de vir ao diálogo com o Partido Socialista”, declarou Ana Catarina Mendes aos jornalistas no Centro de Congressos de Lisboa onde decorreu a reunião magna dos sociais-democratas.
A secretária-geral adjunta do PS sublinhou, no entanto, que a “retórica de Rui Rio não condiz com a realidade dos dias de hoje e que o líder do PSD se esqueceu, propositadamente, de referir”. “Temos hoje o maior crescimento económico desde o início do século; temos hoje uma taxa de desemprego histórica só comparável com os anos 2004; temos hoje um crescimento efectivo de postos de trabalho – são mais 280 mil postos de trabalho –; temos um défice mais baixo da histórica portuguesa e conseguimos começar a baixar a dívida pública”, apontou a dirigente nacional do PS.
“O que nós pudemos assistir aqui hoje é Rui Rio se esqueceu de dados que são absolutamente relevantes para o futuro do país”, disse Ana Catarina Mendes, relevando que “aquilo a que nós assistimos é, talvez, um pouco de remorso, e talvez um pedido de responsabilidades à anterior direcção do PSD que deixou, de facto, os serviços públicos depauperados”. E tratou de dar alguns exemplos.
“Nós temos hoje mais 350 milhões na saúde; temos hoje mais médicos na saúde; temos mais enfermeiros na saúde; mais técnicas de terapêutica; temos uma cobertura de 94% de portugueses com médicos de família. Até, que enfim, que o PSD fala sobre o Serviço Nacional de Saúde, mas que fale do Serviço Nacional de Saúde para dizer ao que vem, porque aquilo que pareceu foi ao um remorso ao ataque sem precedentes que durante 2011 e 2015 foi feito pelo PSD e pelo CDS aos serviços públicos, designadamente e à Saúde”.
Para Ana Catarina Mendes, o Governo a trilhar o “caminho de convergência com a Europa e um caminho de sucesso para Portugal”. E insistiu por várias vezes que “o compromisso do PS é um compromisso com os portugueses e com a melhoria de vida dos portugueses todos os dias”.” Esta solução de Governo é uma solução de Governo que tem produzido resultados muito positivos e são esses resultados positivos que nunca desviaram o PS da sua matriz ideológica e da sua convicção europeísta que tem produzido resultados positivos”. Para a secretária-geral adjunta do PS, há um clima de “confiança hoje em todos os sectores; empresários, consumidores, nos portugueses, nas instituições portuguesas, fruto daquilo que tem sido feito ao longo dos últimos dois anos”.