Feliciano, braço-direito do líder pela terceira vez
O novo secretário-geral de Rio já ajudou a construir as vitórias de Durão e de Passos.
Aos 51 anos, Feliciano Barreiras Duarte sobe pela terceira vez a um lugar cimeiro da direcção nacional do PSD, agora como secretário-geral. Fá-lo depois de uma aproximação relativamente recente a Rui Rio, numa atitude política que significa uma mudança de posicionamento dentro das famílias políticas do PSD. Ao juntar-se a Rio há cerca de um ano, Feliciano assume a adesão à linhagem social-democrata do PSD, rompendo com a ligação aos que se inscrevem num pensamento mais liberal.
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Aos 51 anos, Feliciano Barreiras Duarte sobe pela terceira vez a um lugar cimeiro da direcção nacional do PSD, agora como secretário-geral. Fá-lo depois de uma aproximação relativamente recente a Rui Rio, numa atitude política que significa uma mudança de posicionamento dentro das famílias políticas do PSD. Ao juntar-se a Rio há cerca de um ano, Feliciano assume a adesão à linhagem social-democrata do PSD, rompendo com a ligação aos que se inscrevem num pensamento mais liberal.
O rompimento com Passos Coelho surge depois de ter participado da sua ascensão ao poder, tendo sido chefe de gabinete deste líder durante o período de oposição e de conquista da vitória nas legislativas de 2011. Sobe então ao Governo ocupando o lugar de secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, mas soma a tutela das questões da imigração, tema em que é especialista, tendo-se doutorado em Direito na Universidade Pública de Berkeley, Califórnia, EUA, onde dá aulas como professor visitante, precisamente com uma tese sobre “O Direito dos Estrangeiros e o Direito Internacional dos Refugiados - O caso português e o caso europeu ”. Tem, aliás, publicada uma vasta obra de quase três dezenas de títulos sobre temas jurídicos e de sistema político.
O fim da proximidade a Passos deu-se em Abril de 2013, quando sai do Governo, acompanhado a saída do seu ministro, Miguel Relvas, com quem aliás já estivera anteriormente na construção do que foi a liderança do PSD de Durão Barroso, em 1999, vindo das lutas as lutas de contestação social ao cavaquismo na região do Oeste. Quando em 2002, Durão sobe a primeiro-ministro foi nomeado secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto do primeiro-ministro, José Luís Arnaut. Manteve-se como secretário de Estado do Governo de Santana Lopes, quando Durão trocou Lisboa por Bruxelas.