Cada vez mais famílias são apoiadas pela Acreditar
Ajuda financeira cresceu 22,3% em relação a 2016.
O número de famílias a pedir ajuda à Acreditar está a crescer. No ano passado, a associação de pais e amigos de crianças com cancro apoiou, em várias vertentes, 1365 agregados quando, no ano anterior, tinham sido 1217. E a tendência é que volte a crescer este ano, tendo em conta que a incidência anual de cancro pediátrico está a crescer 1% ao ano.
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O número de famílias a pedir ajuda à Acreditar está a crescer. No ano passado, a associação de pais e amigos de crianças com cancro apoiou, em várias vertentes, 1365 agregados quando, no ano anterior, tinham sido 1217. E a tendência é que volte a crescer este ano, tendo em conta que a incidência anual de cancro pediátrico está a crescer 1% ao ano.
Entre 2016 e 2017, a ajuda financeira que a instituição prestou às famílias cresceu 22,3%.
No ano passado, a Acreditar disponibilizou cerca de 64 mil euros para ajudar as famílias na aquisição de medicação, ajuda técnica, apoio alimentar. Foram mais cerca de 12 mil euros do que em 2016. A estimativa, diz Alexandra Correia, coordenadora do núcleo Sul da Acreditar, é que este ano o valor dos apoios aumente na mesma proporção.
“A tendência é que a ajuda cresça. Tem que ver com a situação actual da sociedade [a existência de momentos de crise financeira], a capacidade de fazer face às despesas e o aumento do número de casos de cancro pediátrico e de necessidade de resposta”, explica a responsável.
Em Lisboa, por exemplo, há 20 famílias a receber mensalmente um cabaz de alimentos não perecíveis e produtos de higiene.
O apoio não se esgota no dinheiro. No ano passado, as casas da Acreditar acolheram 2017 famílias. E outras 378 receberam apoio emocional.
O financiamento para todas estas acções é suportado “essencialmente por mecenas”. Há ainda um protocolo com a Segurança Social que paga “uma percentagem pequena” dos custos das casas onde as famílias ficam enquanto os filhos estão a receber tratamentos.
“O paradigma do mecenato mudou muito. Há 15 anos, as grandes empresas eram os principais doadores, agora há uma grande expressão de doadores particulares”, remata Alexandra Correia.