Jordan Peele e James Ivory vencem prémios de argumentistas
O filme Foge, escrito e dirigido por Jordan Peele, reforça a posição como um dos grandes favoritos aos Óscares.
E o prémio de melhor argumento original foi para Jordan Peele, pelo filme Foge. Foi este domingo nos prémios da Writers Guild of America (os Guilda, ou prémios do Sindicato dos Argumentistas Americanos) que, pela segunda vez consecutiva, um negro levou para casa o principal galardão para um argumento original, depois de Moonlight ter vencido no ano passado. O prémio cimenta Foge, um filme de consciência racial num tom de sátira que aborda uma relação inter-racial que acaba por correr mal, como um dos principais favoritos aos Óscares de Março.
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E o prémio de melhor argumento original foi para Jordan Peele, pelo filme Foge. Foi este domingo nos prémios da Writers Guild of America (os Guilda, ou prémios do Sindicato dos Argumentistas Americanos) que, pela segunda vez consecutiva, um negro levou para casa o principal galardão para um argumento original, depois de Moonlight ter vencido no ano passado. O prémio cimenta Foge, um filme de consciência racial num tom de sátira que aborda uma relação inter-racial que acaba por correr mal, como um dos principais favoritos aos Óscares de Março.
No discurso de agradecimento, Jordan Peele disse que começou a escrever Foge em 2008. “Este foi um projecto apaixonante. Foi algo em que coloquei todo o meu amor, a minha alma, por isso receber este prémio significa muito para mim”, afirmou, acabando por se dirigir aos outros argumentistas, incitando-os a correr riscos e a empenharem-se nos seus projectos.
O argumentista, que se estreia neste filme como realizador, bateu outros grandes competidores como A Forma da Água (argumento de Guillermo del Toro & Vanessa Taylor), Amor de Improviso (escrito por Emily V. Gordon & Kumail Nanjiani), Lady Bird (escrito por Greta Gerwig) e Eu, Tonya (escrito por Steven Rogers).
Aos 89 anos, James Ivory ganhou em melhor argumento adaptado com Chama-me Pelo Teu Nome, baseado na obra de André Aciman. O veterano realizador (de filmes como Quarto com Vista Sobre a Cidade, Regresso a Howards End ou Os Despojos do Dia) nunca ganhou nenhum Óscar, apesar de três nomeações na categoria de realização. Ele e a realizadora francesa Agnès Varda, também de 89 anos, são os nomeados mais velhos – ela pelo documentário Olhares Lugares, que se estreou esta semana em Portugal – para os Óscares na edição deste ano.
Na televisão The Handmaid’s Tale conquistou o prémio de melhor argumento para série de drama, enquanto Veep foi consagrado entre as comédias. No campo dos documentários saiu vencedor Jane, e Big Little Lies venceu nas mini-séries.